Pizzaria
Brasília chega aos 60 anos e, com ela, também completa seis décadas de funcionamento ininterrupto a Pizzaria Dom Bosco, na 107 Sul. “Uma dupla e um mate!”, grita um cliente da mais tradicional pizzaria em Brasília. O pedido, que se traduz como duas fatias de pizza formando um sanduíche e o famoso chá mate bem gelado, é uma das marcas registradas da casa, a primeira pizzaria da cidade. Fundada por Enildo Veríssimo Gomes em 1960, a Pizzaria Dom Bosco mantém suas características intactas. Em um balcão, ela serve apenas um sabor de pizza (massa, queijo mussarela e molho de tomate fresco), as bebidas, chá mate ou suco de caju ou laranja e alguns salgados. A pizzaria Dom Bosco, a primeira de Brasília, nasceu com a alma da época: com tantas construções, os trabalhadores não tinham tempo para almoçar e pediam um lanche para saciar a fome, em pé mesmo, antes de voltar ao trabalho. Na época quase não tinha transporte público em Brasília, então as pessoas tinham de lanchar rapidinho para não perderem o horário em que passava o ônibus e irem para casa. Aí essa moda pegou e está até hoje, pois está na quarta geração de clientes. Tem freguês que tem bisneto, enfatiza Enildo, orgulhoso da marca consagrada. Levando à risca o velho ditado “em time que está ganhando, não se mexe”, a família Gomes parece acertar ao tornar a “dupla e um mate” um dos “patrimônios” da cidade: são 100 pizzas vendidas ou 1000 fatias por dia. Sucesso absoluto! Há 40 anos lambuzo-me com a dupla e me refresco com o mate!
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Saúde
Rodrigo Craveiro, li e reli o seu artigo Para Michel e Dênis. Devo confessar que você soube textualizar de forma brilhante o descaso pelo qual é acometida a saúde pública do Brasil. O texto é digno de ser emoldurado e afixado nos gabinetes acarpetados e refrigerados das “autoridades” deste país. Não tem como não se emocionar com as palavras duras, mas precisas. Sou pai também e esse caso me tocou profundamente. Enterrar um filho por incompetência do Estado é lastimável. Que Deus ilumine você profundamente para que continue a prestigiar os leitores do CB com artigos tão brilhantes. Um abraço!
» Mário Medeiros,
Guará II
Mordomias
Muito oportuno o artigo Mordomias caducas (2/2). Carros oficiais, auxílio combustível, aposentadorias especiais, verba de gabinete, verba indenizatória, seguranças para ex-presidentes ... Está mais do que na hora de, independentemente da orientação ideológica de cada um, exigirmos o fim dessa quantidade absurda de privilégios da classe política, incluindo-se aí os membros do Legislativo, do Executivo e do Judiciário. A quantidade de senadores, deputados federais, estaduais, distritais e vereadores também é muito alta e poderia facilmente ser reduzida, no mínimo, a 50% dos números atuais. Sem falar nos cargos de livre nomeação, usados, muitas vezes, para acomodar parentes, cabos eleitorais e por aí vai. Proponho ao Correio calcular quanto seria economizado com a redução pela metade do número de parlamentares, com o fim das mordomias e penduricalhos, além da demissão dos nomeados não concursados.
» Marcelo Guedes,
Sudoeste
Educação
As aulas nas escolas públicas vão começar na próxima segunda-feira, e com elas a implantação do novo ensino médio no DF. O problema é que os professores não receberam um treinamento adequado para lidarem com a nova proposta e também não vão ganhar nenhum centavo a mais para trabalharem desse novo jeito, com essa nova plataforma de ensino. Se fosse em outra área, em outro setor diferente da educação, além de um bom treinamento (remunerado inclusive ), com certeza, os profissionais receberiam alguma gratificação por mudarem drasticamente a forma de trabalhar. Um absurdo como os políticos e o governo tratam a educação no nosso país !
» Washington Luiz Souza Costa,
Samambaia
Mané Garrincha
O governador Ibaneis Rocha pretende cometer tremendo sacrilégio. Desconhece que tem um tesouro nas mãos. Quer jogar fora. Segundo a coluna Eixo Capital( 5/2), o rubro-negro carioca Ibaneis quer trocar o nome do Mané Garrincha para “Arena BRB”. Um horror. Pecado mortal. Garrincha é grife mundial. Eterno craque. Adorado pelos torcedores e atletas. Seguramente, a meu ver, um dos cinco maiores jogadores do mundo. Ibaneis deveria pleitear a “Arena Mané Garrincha” e construir no local o museu homenageando o fantástico Mané. Marcaria gol de placa.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte