Cassinos
Ao ler os dois artigos hoje sobre o assunto no Correio Braziliense, por sinal bem escritos, veio ao meu pensamento: “O Brasil já está um verdadeiro “cassino”, que vinha sendo “construído” por mais de 30 anos. Então, porque não aproveitar o novo governo, que tem propostas de mudanças consistentes, e organizá-lo também considerando cassinos como agentes de desenvolvimento econômico e social, com liberdade responsável. Todas as nossas vantagens comparativas são favoráveis a esse tipo de atividade, ancorada principalmente na área do turismo, setor esse que permeia enorme potencial de crescimento sócio-econômico para toda uma região, com geração de emprego e renda, com significativo reflexo na geografia da população. E há capital externo para investimento nesse setor. Existem exemplos no mundo inteiro, não há que se inventar nada. A única engenharia a ser superada seria a “engenharia política”, e é aí que o “bicho pega”, a sociedade precisaria estar devidamente esclarecida para se mobilizar. De qualquer maneira, como no Universo, o equilíbrio social se estabelece com pesos e contrapesos sem que lhe seja tolhido o direito à liberdade. Estatísticas sempre haverá, contra ou a favor, para justificar “fundamentos”. Se pudesse opinar, ”apostaria nessa ideia”. D.Pedro ll, já a defendia, dentre muitas outras, pensava ontem o Brasil do amanhã.
» José Reinaldo Aroso Vieira da Silva,
Economista
Detran
Tento não utilizar mais esse nobre espaço para criticar o Detran/DF, mas é difícil resistir à tentação. O órgão dá inúmeros motivos para ser criticado pelos brasilienses. O mais recente foi na consulta a processos. No site da autarquia, vem simplesmente a informação: “Para conhecimento do inteiro teor da decisão proferida, procure o protocolo da Jari, no Detran/SIA”. Somente depois vem o endereço correto, quando o leitor foi induzido a erro, pois a unidade do Detran no SIA fechou há pelo menos cinco anos. Agora, é no Setor de Cargas, entre o SIA e a Cidade do Automóvel. Assim, me questiono: será que o órgão analisa com precisão os recursos a si dirigidos? Ou será que os julgamentos são um mero “copia e cola” desatualizado, igual a informação de acesso ao inteiro teor?
» Ricardo Santoro,
Lago Sul,
Golpe
O repetitivo e maçante discurso do PT de que houve golpe é tão bizarro e hilário que se perdeu nos anais do parlamento. Em 1937 e em 1964, os golpes tinham uma utopia. No leme de uma guinada, Vargas e Castelo Branco tiraram da gaveta um projeto de nação que podia ser bom ou mau, mas que existia. O projeto de 1937 levou o Brasil ao namoro com o nazismo e envenenou a política nacional. O de 1964 encaminhou o país para a desordem militar e financeira. Feito em defesa da democracia e da livre iniciativa, o movimento de 1964 instalou-se com ditadura e estatizou a economia. Hoje, sem utopia à frente, o Brasil convive com uma crise econômica grande e desemprego gigantesco e, mais do que nunca, há necessidade de enfrentar o desafio de viver em democracia, embora consolidada, por mais incertezas que ela traga. A elite nacional tem revelado certas dificuldades para enfrentar essa situação sem susto, a julgar pelos espasmos exibidos pelo presidente Jair Bolsonaro. Pelo ensinamento tirado dos golpes anteriores, a maior garantia de que não houve golpe como o PT enfatiza tresloucadamente está no fato de que nenhuma intervenção e ingerência foi feita no escuro, tudo foi processado às claras e com total transparência. Simplesmente, foi aplicada a legislação vigente que trata da responsabilidade fiscal. Golpe foi rasgar a Constituição ao não retirar os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff, que na ocasião sofreu o impeachment.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Mistérios
Divirto-me bem com minhas leituras, com o texto, contexto, os mistérios da gramática da língua portuguesa e outras coisas mais nesse mundo cultural. Quando a leitura vira ótimo hábito, haja bons e saudosos hálitos naturais ou artificiais; quando o contexto entra em sintonia, na conjuntura, daí teremos bons presentes em boa altura... Quando os mistérios da gramática nos apontam semânticas surpreendentes, daí surgem, nas Letras, emoções que podem trazer líricas frentes. Vejamos, por exemplos: “pára” mudou e é “para”. Pode ser verbo ou preposição; o leitor participa. Às vezes, escrevem, por aí, “teem”, mas é “têm”. Outro caso, “cobra’ pode ser o verbo cobrar, ou em outro emprego, substantivo “cobra”. Em “multa”, contudo, permanece a ortografia inalterada, e, olhe lá, não deverão ser acrescidos os juros. Fiquemos atentos! E assim são muitas as curiosidades — e até o título (e suas páginas) do livro Os segredos da mente milionária’, de T. Harv Eker, pela Sextante: ora... ora... nossas mentes se formam como sendo milionária; porém, nem sempre elas podem ser escravas das riquezas materiais, mas nossas mentes devem receber ou ser invadidas pelas riquezas sociais,espirituais e culturais, pois ser milionário(a) só em bem materiais, em muitos casos, é ser escravo ou escrava do dinheiro... E, assim, poderá escolher um mundo vazio e cheio de obstáculos, ou deslizar numa potencial solidão, que poderá estar enraizando-se dentro de você. Desejamos que faça sua meditação e mergulhe no melhor mundo da boa ação.
» Antônio Carlos Sampaio Machado,
Águas Claras