Eleições
O candidato, geralmente, conhece um pouco o eleitor. Este, simples assim, fica desconfiado com aquele. O candidato procura o sorriso fácil; o eleitor sorri meio sem jeito. O candidato promete demais; o eleitor, admirado, ficará a falar: “Olhe, rapaz (...)!” E nessa ciranda, às vezes, no relento, numa praça, rua, zona rural, ou, mesmo numa varanda, a campanha eleitoral vai se configurando... E quando o candidato erra o nome do eleitor? Ora, ora, doutor, o clima fica bom não! O candidato procura sorrir e, vez por outra, poderá falar: “Desculpa, irmão!” Em seguida, vem o pedido do voto dele e da família... e, ainda, poderá nascer o convite: “Convença seus amigos!” E, depois, vem o horário eleitoral, veremos se, neste anos, ocorrerá algo mais motivacional. E que tal o candidato convidar o eleitor para debaterem as ideias empreendedoras em prol de seus municípios? Que tal o candidato a prefeito, vice ou vereador discursar em grandiosas teses e patrióticos princípios? Esperamos e desejamos que os políticos novos e os reeleitos possam vestir, para valer, a camisa do profícuo trabalho: com transparência, amor telúrico, crescimento mútuo e zero corrupção em prol dos rincões de nosso querido Brasil. E, nós, eleitores poderemos ser fiscais públicos de nossas verbas, ao lado de entidades classistas, que têm boas intenções nessas e em futuras gestões!
» Antônio Carlos Sampaio Machado,
Águas Claras
Aposentadorias
O gargalo no atendimento do INSS (decorrente de solicitações de aposentadorias e benefícios etc.) era previsível face à expectativa da reforma da Previdência. Faltam funcionários. Resultado? Uma fila com mais de um milhão de pessoas à espera de atendimento. Em meio às opções apresentadas para suprir temporariamente o quadro de pessoal para prestar esse atendimento (contratação de militares da reserva e funcionários aposentados do INSS), apresento outra: a contratação de funcionários aposentados da Caixa, eis que são detentores de sólida expertise na leitura e conferência de formulários bem como no atendimento relacionado a programas sociais e benefícios sociais.
» Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires
Coringa
Algumas notícias assustam. Como a da atilada Denise Rothenburg, “Fraga, um coringa”( CB- 28/01), revelando que aliados de Alberto Fraga citam o Ministério da Integração “como um novo abrigo para acomodar o demista”. Parte do Brasil literalmente arrasado pelas chuvas, enxurradas e enchentes,entristecendo o país inteiro, e cumpinchas do político derrotado nas urnas sonhando, açodados, em busca de bocarra ministerial para o padrinho deles. Francamente. Um escárnio que o bom senso repudia e não pode tolerar. Quem precisa, urgente, de abrigos e acomodações, são as milhares de família que perderam suas casas, amigos e parentes nas enchentes no Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Seguramente não é prioridade do governo dar cargo polpudo para o extraordinário Fraga, que tem bons salários e mora em mansão. Ponham a mão na consciência (consciência? Foi mal). Não é hora de sandices políticas.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Moro e o STF
Na minha concepção, nada melhor, nos últimos tempos, que a indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a ministro da Suprema Corte do país. Acredito que o Supremo Tribunal Federal voltará a ter mais respeito, admiração e respeito por todos nós, brasileiros. Não querendo fazer juízo de valor quanto aos demais ministros da corte que ali estão. Deveriam ser suprimidas as decisões monográficas. Como se trata de um colegiado, por que motivos um só ministro toma decisões de relevância? Por fim, os ministros deveriam exercer o cargo por tempo determinado. Deveriam se aposentar aos 70 anos. Bem como indicação no mundo do judiciário, por concurso público e prova de títulos, e serviços comprovado à nação. Na mesma direção, deveriam seguir os ministros do Tribunal de Contas da União, onde as vagas não poderiamm ser preenchidas por nomeação política, mas, sim, por concurso público, entre os funcionários dos sistemas de controle interno e externo.
» José Bonifacio
Cruzeiro
Coronavírus e a feira
Na última semana, muito se tem falado em coronavírus. Nada contra os chineses, mas prevenir é o que a população deve fazer. Todos sabemos que a Feira dos Importados, no SIA, é um local onde muitos chineses trabalham vendendo mercadorias oriundas daquele país. Deve ser frequente o trânsito de pessoas entre os dois países, para negociar e comprar produtos a fim de revendê-los aqui. Será que o GDF tem adotado alguma medida preventiva naquele local? E no aeroporto, alguma providência vem sendo posta em prática por nossas autoridades sanitárias? Ou estão esperando o vírus entrar em nossa cidade?
» Antonio Anaissi
Vicente Pires