Impunidade
Cumprimento o Correio Brasiliense pelo artigo Brasil às avessas, publicado na coluna Visto, Lido e Ouvido (14/1). Focaliza exatamente o conjunto de medidas, que visa garantir a impunidade para os bandidos, criminosos, assaltantes, estupradores, pedófilos, estelionatários e ladrões do dinheiro público. Deputados, senadores, Ordem dos Advogados do Brasil e ministros das cortes superiores são tão empenhados em proteger os infratores que chegam a minúcias, como a proibição da divulgação de fotos de meliantes. Por outro lado, nunca, jamais, nenhum deles propôs nada, nem uma linha, para defesa e proteção das vítimas e suas famílias, restando a esses a punição de ainda ter que pagar os privilégios dos fora da lei. Diante disso, não afirmo, mas não posso evitar pensar que todas essas autoridades, que têm o poder de criar essas leis de garantia da impunidade, estejam objetivando a proteção de seus colegas, ou seja, eles também fazem parte do mundo do crime e o organizam do alto dos seus cargos públicos.
» Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul
Colunista
Tenho o prazer de cumprimentar o Correio pela incorporação do jornalista Alexandre Garcia ao seu conceituado quadro profissional. Trata-se de um dos cinco maiores formadores de opinião da mídia nacional, com rica e marcante presença na imprensa e na televisão. Desempenha sua nobre atividade com profundo sentido profissional, competência e conhecimento da viva nacional, principalmente no que concerne à política e à economia. Procura sempre ser imparcial e objetivo em seus comentários, resistindo à tentação da crítica vazia e do sofisma. Aborda os assuntos pelos seus aspectos mais relevantes, sem perder os detalhes que ajudam o leitor a melhor compreender os acontecimentos da vida nacional. Não deixa de inserir um leve toque de ironia, alternando com duras palavras de crítica ou reprovação. É, sem dúvida, um ícone do combativo jornalismo brasileiro. Suas crônicas oferecem a segurança da autenticidade do fato e a garantia da isenção da análise e do comentário. A presença de Alexandre Garcia revela uma inteligente resposta do Correio aos desafios deste milênio com os quais se defronta a mídia. Enfim, o Correio ganha com o ingresso de mais um brilhante jornalista, mas nós os brasilenses ganhamos mais.
» Cid Lopes
Lago Sul
Salário mínimo
Simplesmente, ridículo o aumento de R$ 6 no salário mínimo, a pretexto de compensação da inflação. O governo finge que não sabe que no dia seguinte da implantação, diariamente, a inflação começa a corroer o poder aquisitivo do salário mínimo. O correto seria o reajuste do salário, no mínimo, mensalmente.
Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte
Feminicídio
Canalhas e covardes prosseguem na sina imunda e amaldiçoada, assassinando mulheres. O mal se alastra pelo país inteiro, destruindo famílias. Revoltante e humilhante saber que essa corja de monstros na maioria dos casos fica impune. São beneficiados pela ultrajante, patética e inacreditável lei que determina que o marginal responda o processo em liberdade. Facínoras não podem ser poupados. Nem pela justiça dos homens nem pela justiça divina. Merecem ser enjaulados pelo resto da vida.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Campanha da Fraternidade
Em todo o Brasil, na ocasião da quarta-feira de cinzas, será lançada a Campanha da Fraternidade 2020, como tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso”, tendo como lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc. 10,33-34). A Campanha da Fraternidade quer nos ajudar a vivenciar o tempo quaresmal especialmente a caridade e a justiça nos âmbitos pessoal, comunitário e social. Irmã Dulce serviu de inspiração para o cartaz da Campanha da Fraternidade 2020. Exemplo de humildade, fé, esperança e amor, Irmã Dulce passou a ser chamada de Santa Dulce dos Pobres. A santa é conhecida popularmente como Anjo Bom da Bahia, e foi uma das religiosas mais populares do Brasil, prestando trabalho aos mais pobres e necessitados. A canonização ocorreu em 13 de outubro de 2019, na Praça de São Pedro, no Vaticano, pelo papa Francisco. É considerada pelo Vaticano a primeira santa brasileira. Em uma de suas frases, ela diz: “Se Deus viesse à nossa porta, como seria recebido? Aquele que bate à nossa porta, em busca de conforto para a sua dor, para o seu sofrimento, é um outro Cristo que nos procura”.
» José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte