Segunda instância
Quero cumprimentar o Correio Braziliense pela manchete de 25/10, onde diz: ;Votação no STF indica passo atrás contra o crime;.A charge da matéria foi mais interessante, com sete presos vestidos com a roupa de presidiários assistindo ao julgamento no Supremo Tribunal Federal.
; Luiz Solano,
Asa Sul
>Esta encenação protagonizada pelos nobres ministros do Supremo Tribunal Federal sobre prisão em segunda instância, só me leva a crer que é para livrar a pele do maior bandido da história deste país. Os demais presos, malandros, ladrões, vão se dar bem diante o placar do plenário do STF. Logo estarão todos soltos, livres para roubar novamente. E o povo, quietinho. Ninguém foi para a rua reclamar da decisão. Vi o voto da ministra Rosa Weber, que mudaria a história da Justiça brasileira. Ao final, ela votou contra e num tom de deboche o presidente Dias Toffoli falou ;...obrigado por seu voto;. Queria ele mesmo agradecer por soltar Lula logo? Ou estou tendo alucinação? Triste! Muito triste mesmo essa decisão do STF.
; José Monte Aragão,
Sobradinho
Feminicídio
O Brasil convive com elevadas estatísticas de violências contra as mulheres, o que resulta em um destaque perverso no mundo: é o quinto país com maior taxa de homicídios de mulheres. O secretário de Segurança Pública do DF afirmou, em entrevista ao Correio (22/10), que não há uma explosão do número de feminicídios, são casos isolados. Secretário, os paradigmas são fundamentais para ordenar os fenômenos e nos situar na realidade. O feminicídio não é aceitável em uma democracia, pois viola um direito fundamental: o direito à vida. Estão assassinando mulheres de modos muito cruéis, e mulheres cada vez mais jovens. Considerando que são causados pela aversão dos homens às mulheres, esses tipos de atos seriam motivados puramente pelo caráter machista. Percebe-se, que o desequilíbrio de poder, a subalternação e objetificação das mulheres e a exploração do trabalho delas colocariam o gênero em situações de morte nas relações domésticas, familiares e sexuais. A não aceitação de um fim de relacionamento, o consumo de álcool ou drogas pelos homens, somados a um discurso de ódio formam o cenário perfeito para atos violentos. O feminicídio ocorre numa sociedade patriarcal em que as mulheres são mortas quando não cumprem com os papéis de gênero historicamente outorgados. Não há como se falar em diminuição da violência sem políticas públicas direcionadas à igualdade de gênero e ao fim da cultura machista. São questões que ultrapassam o campo do direito penal e demandam abordagens envolvendo áreas como saúde, psicologia e direitos humanos. Medidas como a flexibilização do porte e da posse de armas só tendem a agravar o quadro. O homem destrói a si mesmo pela violência disfarçada de amor.
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Meio ambiente
Caiu óleo nos olhos do Brasil! Por isso, o governo não quer enxergar a questão ecológica. Nossa cultura política mostra a palhaçada do PSL exacerbando a moralidade. Na cultura de massa, o palhaço Coringa deforma a moralidade dos tempos atuais.
; Eduardo Pereira,
Jardim Botânico
Briga no PSL
Torço para que a combativa deputada Joice Hasselmann (PSL/SP) mantenha a fibra e a coragem. Não se deixe abater nem se intimidar pelos arreganhos dos filhos do presidente Jair Bolsonaro. O jogo é pesado e para profissionais.
; Vicente Limongi Netto,
Lago Norte