Jornal Correio Braziliense

Opinião

Sr. Redator

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Vida
Penso: a vida não é só o que penso. É um monte infinito de possibilidades. São afastamentos e aproximações. São leituras, escritas e interpretações! A vida convida você a sempre desafiar, a elevar os braços em abraços... e a alma rumo aos rios, florestas, cidades, campos ou ao mar! Penso: a vida não é só o que penso. É um monte infinito de responsabilidades... São coisas feitas de ideais, e não são só fatos reais. A vida dá vida encantada ou em surpresas ao ser individual em tom altivo. A vida dá vida múltipla e cantarolada aos seres em som coletivo! Penso: a vida é algo que à espada de dois gumes afia, desafia; a vida vai, pausa, dá voltas e convida (...)! Penso: a vida não é mero sofrer, mas desperta o sábio a empreender... A vida é do aluno aprender, e da mestre ensinar, acima do que esperamos. A vida pode ser o reflexo daquilo que somos e amamos (...)!
; Antônio Carlos
Sampaio Machado, guas Claras



Futebol

O belíssimo Estádio Mané Garrincha deixou de ser um elefante branco para se tornar o El Dorado dos grandes times brasileiros. Aqui, eles chegam com a certeza de que não terão prejuízos, pois têm as despesas pagas, bem como uma arrecadação recompensadora. Todos ganham: os clubes; o torcedor, que tem a chance de ver seus ídolos de perto; e os empresários, que investem, na certeza de lucro certo. Como ex-presidente da federação local, faço algumas perguntas e uma sugestão: qual a vantagem para o futebol local? Entram em sua casa, fazem festa, ganham dinheiro e ele continua sendo o primo pobre, afastado da festa; sem a anuência da federação local, nenhuma competição profissional, poderia ser realizada em sua jurisdição. Os dirigentes locais vivem reclamando que o torcedor não apoia os jogos dos clubes de Brasília. Agora vai a sugestão: que fosse destinada ao futebol local parte da arrecadação e realizados jogos do campeonato brasiliense como preliminares desses grandes eventos. Assim o torcedor passaria a ter uma atração, enquanto aguarda o jogo principal.
; Ruy Telles,
Sobradinho


Infância

O Correio Braziliense está de parabéns pela série Infância, um grito de socorro, assinada por uma defensora do assunto: Cida Barbosa. Este tema deveria ser prioridade em todas as esferas da administração pública, independentemente de governos. Faço parte da Frente Parlamentar pela Primeira Infância e não entendo por que a Câmara dos Deputados até hoje não tem comissão permanente para tratar das crianças.
; Paula Belmonte,
Deputada federal


Correios

Demolir é fácil. Difícil é construir. Se o rebanho está com carrapato, vendê-lo para o matadouro não é a solução. É preciso salvá-lo aplicando-lhe um banho de carrapaticida. No tempo do Menem, a Argentina privatizou o Correio como solução. Isso nenhum país do mundo o fez. O serviço dos correios é essencial. O Brasil resolveu transformar o arcaico Departamento de Correios e Telégrafo, uma repartição pública, em uma empresa do governo, a ECT, que foi logo considerada a quinta melhor do mundo ; melhor até do que a dos Estados Unidos.
; Roldão Simas Filho,
Octogonal


Ambiente

Uma árvore adulta, de porte médio, produz efeito no ambiente como centenas de aparelhos de ar-condicionado ligados, sem contar a beleza paisagística e outros benefícios ambientais. Assim, quando Brasília padece com a secura e o calor, soa como completa insensatez e irresponsabilidade a supressão do cerrado na polêmica expansão do Setor Sudoeste. A bem da população, e por causa de danos irreparáveis, não caberia liminar alguma permitindo o desmate daquela área, devido à irreversibilidade desses danos e prejuízos decorrentes. Estamos com problemas de abastecimento de água, adensamento do trânsito de veículos, aquecimento global e outras situações que impediriam o projeto, pretendido e endossado por pessoas sem compromisso ambiental, ecológico e humano, a serviço da cobiça do setor imobiliário. A começar pelo Ibram.
; Humberto Pellizzaro,
Asa Norte


Xerife

Depois da fotografia estampada em todos jornais com o deputado Eduardo Bolsonaro visitando seu pai no hospital e, propositadamente, deixando à mostra uma arma automática na cintura, se os senadores aprovarem a sua nomeação como embaixador nos Estados Unidos seria algo realmente estarrecedor. O deputado, que não tem um mínimo de senso, está mais para xerife que para diplomata e, certamente, exporá o nome do nosso país à chacota em escala planetária.
; José Salles Neto,
Lago Norte