Jornal Correio Braziliense

Opinião

Sr. Redator

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Toca Raul
Ao contrário de muitos artistas atuais que gravam músicas que duram por três meses, Raul Seixas se tornou um verdadeiro mito da música brasileira, fato que após 30 anos depois de sua morte milhares de fãs ainda gritam toca Raul. Com o seu jeito único e irreverente que o fez eternizar como o Maluco Beleza.Certamente, as suas músicas com letras criticas e polêmicas vai se perpetuar por mais 30 anos. Baiano, natural de Salvador/BA, Raul Seixas viveu 44 anos intensamente nos deixando com muita saudade. Raul vive. Sendo assim, toca Raul!
; Derneval José de Souza,
Asa Asa Norte


Teto salarial
Há certo tempo que os meios de comunicação em geral todos os dias ventilam os problemas financeiros, sejam dos endividuas, sejam os da nação. No Correio Brasiliense, nos últimos dias, foram publicados extensos artigos sobre o assunto. Os luminares da administração pública com muitas propostas diferentes incluindo novos impostos, retirando outros, que, no fim, darão no mesmo e cobrando ainda mais impostos. Será difícil aos governos conseguirem equilibrar as finanças do país e da sociedade brasileira enquanto permanecer a tremenda diferença entre o salário mínimo e os mais altos salários, que chegam a mais de 80 vezes o piso nacional. É hora de parar e pensar um pouco mais com a razão sobre os interesses da nação brasileira e sobre os que estão desempenhando a função de representantes dos cidadãos brasileiros. Há necessidade de estabelecer o teto máximo de salários para qualquer cidadão brasileiro, pouco importando o cargo que ocupe no alto escalão do governo. A meu ver, o valor não deverá ultrapassar 25 salários mínimos. Deixar o circo um pouco de lado para realmente se preocupar com saúde, educação e instrução ; há diferenças entre as duas. Diploma não dá competência a ninguém. Sair de universidade com diploma na mão, sem os devidos conhecimentos e competências profissionais, é pura enganação. A circense é importante dentro de seus limites, mas quando passa a ser mais importante do que trabalho e com vultosos gastos, levará sem dúvida a faltar pão. Aí pergunto eu: quando faltar pão, qual palhaço do circo vai reclamar?
; VelocinoTonietto,
Asa Sul


Promessas
Durante a campanha eleitoral, o então candidato Jair Bolsonaro afirmou que, se eleito, no seu governo não haveria toma lá dá cá. Prometeu transparência, o cumprimento rigoroso das leis. Uma gestão oposta às administrações passadas, sobretudo, as petistas. Mas as promessas não estão sendo cumpridas. Diante das apurações do Coaf, que identificaram movimentações anormais na conta do filho eleito senador, Flávio Bolsonaro, o presidente esperou a maré abaixar, para intervir duramente no órgão e, por extensão, na Receita Federal e na Polícia Federal. Há sinais evidentes de que o intuito é engessar as instituições para livrar o filho e, provavelmente, outras pessoas, de prováveis dissabores. A prática de nepotismo, condenada pela legislação do país, esta prestes a se consumar se o filho Eduardo, eleito deputado federal, for conduzir a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. As negociações com o Senado Federal estão em andamento. Nesse, processo mora um detalhe: senador que votar contra a aprovação do nome de Eduardo, poderá passar os próximos três anos sem ter uma emenda orçamentária liberada. Nesse caso, além de nepotismo, teríamos a retomada do tradicional toma lá dá cá. No fim, as promessas teriam sido simplesmente fake.
; Adriano Freitas,
Sudoeste


Privatização
A simples privatização de empresas públicas no Distrito Federal não resolverá os problemas locais. Tem que limitar os pagamentos dos servidores , não somente de empresas , mas também de todo o GDF. Esta semana, o governo pagou mais de R$ 700 mil a uma única servidora da Câmara Legislativa do DF. Um absurdo! Não deveria ter pagado! Deixa entrar em precatório! Enquanto isso, falta dinheiro para a saúde, para a educação. As empresas públicas cumprem o seu papel social e não são responsáveis pela crise que vivemos e, sim, a falta de zelo, de cuidado e de controle nos gastos públicos. Vai vender, torrar o dinheiro da venda e depois continuar na crise. É o que tem acontecido com as privatizações realizadas. Aliás, muitos países que privatizaram estão estatizando de novo. As empresas públicas podem e devem conviver muito bem com as privadas, gerando emprego e renda em conjunto. Privatizar só aumentará o desemprego, pois os empresários gostam de cortar ao máximo o número de empregados e é o que está ocorrendo no Brasil, onde o índice de desempregados só aumenta. Basta parar nos semáforos para constatar essa triste realidade.
; Washington Luiz Souza Costa,
Samambaia