Plano Real
Ao ler as reportagens publicadas acerca dos 25 anos do Plano Real, com diversos entrevistados e, posteriormente, os comentários dos próprios e de mais alguns especialistas, gostaria de fazer o seguinte questionamento sobre o que disse o ex-presidente FHC, pois o outro ex-presidente não foi entrevistado por se encontrar preso. Embora a reforma da Previdência seja necessária, outras reformas têm que ser feitas, em especial a tributária, a política, a do pacto federativo etc. Não consegui entender. Por que ele e o presidiário não fizeram as mudanças e outras tantas, uma vez que, no período em que governaram o país, tinham o Congresso Nacional nas mãos, por meio do chamado ;governo de coalizão ; que, no meu entendimento, era governo de cooptação? É muito fácil falar mal de um governo que só está no poder há exatos seis meses e cobrar as reformas, enquanto os dois ficaram 16 anos e não fizeram nada. Desculpa minha falha: o sr. FHC fez sim, a PEC da reeleição, para se manter no poder, em alternância com o presidiário. Só que não funcionou, pois o presidiário, após gostar de ter a caneta presidencial nas mãos, o mandou e seu partido para escanteio. Então, por favor, deixem os que estão atualmente no poder, bem como o Congresso Nacional, fazerem o que for preciso para tirar do buraco o país em que eles dois, mais alguém que não merece ser citada, meteram.
; Joanir Serafim Weirich,
Asa Sul
General Heleno
General Heleno, neste mesmo espaço, há pouco tempo, quando o general Mourão atacado pelo mesmo desbocado 02, ele se justificava dizendo que ;quando um não quer dois não brigam...;, o aconselhei a utilizar também uma frase à qual nós goianos recorremos quando atacados por idiotas e otários de plantão: ;O que vem de baixo não me atinge!”. E o senhor ainda tem uma baita sorte, já que ele não sabe se expressar nem escrever corretamente, portanto, muito pouca gente entenderá o que ele quer realmente dizer, se é que quer dizer algo, após cheirar alguma coisa que não lhe fez bem...
; Wagner Mendonça Lopes,
Asa Norte
; O mundo saúda o eclipse solar. Enquanto o governo Bolsonaro se prepara para lidar com um tsunami que ameaça os alicerces do governo: críticas ferozes do vereador Carlos Bolsonaro ao poderoso e respeitado ministro Augusto Heleno. Novo, tremendo e preocupante abacaxi para Bolsonaro. Seguramente, até agora, o mais grave de todos. A paranoica mania de perseguição e conspiração do afoito e virulento Carlos ultrapassou o limite máximo do bom senso e da responsabilidade. O vereador deveria agradecer aos deuses por colocarem o general Heleno no governo e na vida de Bolsonaro. Heleno é militar e servidor público sem arestas. Patriota, isento, corajoso e competente. Mais um prato cheio para a medíocre e oportunista oposição deitar e rolar. Patético, se não fosse melancólico e tenebroso.
; Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Previdência
Se após a conclusão da reforma da Previdência, o brasileiro descobrir que as mudanças introduzidas no sistema previdenciário levaram a pagar um centavo a mais do que já contribui para o erário ou algum jabuti incluído nas entrelinhas, os parlamentares terão cometido a maior fraude havida na história da República contra os cidadãos que os elegeram, afora o trauma do famigerado mensalão e petrolão. As perspectivas da reforma, pelo rumo que as coisas estão tomando não são animadoras para determinadas categorias de profissionais. Claramente, até agora, a preocupação exclusiva dos parlamentares tem sido legislar para o Estado, em vez de legislar para o trabalhador contribuinte, por quem foram eleitos e, a persistir essa tendência, haverá uma espetacular virada de casaca em relação ao mandato que receberam. O resultado dessa postura tem sido o absoluto predomínio do Centrão, grupo encarregado de regular o que deve ou não ser introduzido na reforma. Dentro desse espírito de pacote previdenciário, em que se procura empilhar medidas em vez de ordenar normas e conceitos, praticamente incidirá sobre os trabalhadores. Os deputados incumbidos de redigir o capítulo da Previdência aprovarão um relatório que, segundo afirmam, desmontará a maléfica, falida e sufocante estrutura previdenciária praticada pela União, estados e municípios. Mas, para o seu lugar, sugerem um novo modelo, que se destaca muito mais pela voracidade fiscal do que pelas novidades conceituais nos direitos do cidadão. Basicamente, os parlamentares marcharão numa direção: diante da situação falimentar de estados e municípios, votarão um bloco de regras com a preocupação fundamental de encher os cofres de prefeitos e governadores. A sociedade não é contra a reforma da Previdência, tem que ser feita, caso contrário os nossos filhos e netos arcarão no futuro com as consequências. Exemplo tivemos na Grécia! Entretanto, almeja-se uma reforma justa e ampla e que não retire do trabalhador direitos que venham afetar drasticamente a qualidade de vida da família. Após, a ratificação da reforma da Previdência pelo Congresso Nacional, se faz necessário e premente, realizar a reforma tributária, porque é ela quem vai fazer o país crescer. A reforma previdenciária não cria empregos, não aumenta a competitividade. Ela só olha o lado da despesa do gasto público. Precisamos construir um sistema sólido e eficiente, que venha impactar diretamente no crescimento e geração de empregos.
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras