Jornal Correio Braziliense

Opinião

Sr. Redator

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Inverno
Que reportagem agradável de ler: ;Quero que você me aqueça neste inverno; (17/6, pág 22). Cumprimento o Correio pelo destaque. Temperaturas despencam. O inverno nem começou e estamos sofrendo com essa semana gelada em vários estados do Brasil. Nós, que somos privilegiados, não podemos esquecer dos moradores de rua. A hora de ajudar é agora. Todos nós temos algum agasalho ou cobertor que não usamos em casa. Vamos doar, porque o frio está muito intenso e muita gente está nas ruas precisando.
; José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte


Conspiração
Muito bom o artigo ;Nós os bobos da corte; (17/6, pág. 10) sobre esse estranho Brasil, onde ;ladrões são cultuados e juízes que punem crimes de poderosos são perseguidos;. Justamente os juízes que combatem os crimes de colarinho branco, que nunca foram punidos. Tentam de tudo para inviabilizar os julgamentos: ;nao` se pode prender antes do trânsito em julgado;; ;é preciso esgotar os recursos;; ;é perseguição política;; ;julgamentos são muito rápidos;; ;penitenciárias já estão cheias;. Busca-se desautorizar, retardar e anular julgamentos e nunca punir os criminosos. A Lava-Jato faz uma tarefa hercúlea, inovadora e digna de elogio porque deu à sociedade a esperança de que, finalmente, a lei seria igual para todos. Por isso, enfrenta a resistência férrea da elite dominante e setores privilegiados: políticos tradicionais, a cúpula do judiciário, grandes grupos empresariais que mama nas tetas do Estado, OAB (nacional e regionais), escritórios renomados de advogados, parte significativa da imprensa, sindicatos etc., com o auxílio de hackers internacionais. É a conspiração do atraso. Não podemos permitir que vençam
; Ricardo Pires,
Asa Sul


Joaquim Levy
Votei por protesto no senhor Jair Messias Bolsonaro para ver mudanças que trariam ao povo uma condição de vida melhor e um país com menos corrupção. Acabá-la é impossível. O presidente tem rompantes? Tem. Tem suas falhas? Tem. Tem dificuldade para governar? Tem. Tem entrado em rota de colisão com a Câmara e Senado? Tem. Seus filhos atrapalham sua administração? Sim. Até o presente momento Bolsonaro tem dado orgulho ao povo prasileiro. Nesse domingo (16), o presidente da República após saber da trairagem do presidente do BNDES, que colocou um petralha numa direção do banco, pediu a cabeça de Levy que pediu demissão. Bolsonaro está cumprindo com suas promessas de campanha. Nada de esquerdopatas, nada de traíra, nada de petistas até porque, o meliante presidiário cuja alcunha é Lula fez escola de corrupção e o presidente do Brasil não concorda.
; José Monte Aragãoo,
Sobradinho


Clóvis Rossi
Morreu Clóvis Rossi (1943-2019), um dos jornalistas mais respeitados do Brasil. Deve-se a ele uma das definições mais precisas sobre o campo jornalístico. Em livro fundamental, Rossi escreve que o jornalismo é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos ; leitores, telespectadores ou ouvintes: ;Uma batalha geralmente sutil e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva ; a palavra, acrescida, no caso da televisão, de imagens. Mas uma batalha nem por isso menos importante do ponto de vista político e social, o que justifica e explica as imensas verbas canalizadas por governos, partidos, empresários e entidades diversas para o que se convencionou chamar veículos de comunicação de massa; (O que é jornalismo, 1980). Além de repórter e articulista dos bons, Clóvis Rossi foi corajoso, ao criticar a própria imprensa da qual fez parte por mais de 50 anos. Pôs o dedo na ferida, ao salientar que a ;liberdade de imprensa; costumava ficar submetida à ;liberdade de empresa;. Guiado pelo jornalismo ético, Rossi antevia que a informação, ao atender demasiadamente à lógica do interesse econômico, prejudicaria a busca da verdade dos fatos e a formação consciente e consistente da opinião pública. Cada vez mais, estreitam-se as relações entre a economia e a informação, entre o campo mercadológico e o campo midiático, com a crescente anexação deste por aquele, no quadro mais amplo de uma progressiva ;mercantilização; dos produtos culturais ; tal fenômeno recebeu de Clóvis Rossi oposição ferrenha, com prática profissional e argumentativa exemplar.
; Marcos Fabrício Lopes da Silva,
Asa Norte