Lava-Jato
Os entendidos da prática jurídica, nos meandros da Justiça, argumentam que juízes têm que se manter distantes das partes envolvidas no curso dos processos. No entanto, com a revolução tecnológica, a oralidade dos despachos pessoais, entre o julgador e o acusador, que se davam anteriormente nos gabinetes, foi substituída pela privacidade dos aplicativos de mensagens. Portanto, trata-se de conversa privada como sempre existiu. Seria muito caradurismo dos integrantes da força-tarefa da Lava-Jato negarem que não há proximidades e amizades entre seus membros. Esse episódio batizado de Vaza-Jato é o reflexo do apagão moral da esquerda. É um mix de cegueira ideológica, jornalismo militante e antipatriotismo. A conversa entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol foi unicamente sobre ações penais e discussão da melhor estratégia para a acusação e julgamento. De quem? De pais de famílias trabalhadoras? Não, de bandidos. No máximo, foi uma conversa criminal, não uma conversa criminosa. A Lava-Jato é uma força-tarefa de combate ao maior esquema de corrupção da história do Brasil. O único crime no caso das mensagens que vieram à tona foi a violação não autorizada de conversas particulares de duas autoridades públicas por meio de hackers. Sua divulgação panfletária não é crime, é só mau-caratismo e jornalismo militante. Toda essa celeuma é o desespero e o temor dos corruptos com a proximidade da espada da Justiça.
; Renato Mendes Prestes
Águas Claras
; A se confirmarem as irregularidades cometidas pelo juiz Sergio Moro na condenação e prisão de Lula, o que não será fácil, há de se recorrer à proverbial sentença: ;Errar é humano...; Mais do que isso ao popular: ;é errando que se aprende;. Se assim foi, Sérgio Moro conseguiu aprender, colocando Lula no xilindró. Se, pelo caminho, errou, agora, como ministro da Justiça, terá que fugir da segunda metade do provérbio ;perseverar no erro é diabólico;, confirmando as retas intenções.
; Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte
Santos Cruz
Caiu mais um. Santos Cruz, pode se dizer, foi um sustentáculo do presidente no Congresso, no Judiciário e ante os governadores. É um gentleman. Competente, sério, um estrategista de renome, elogiado e premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Foi peça fundamental no Haiti e no Congo, como comandante das tropas (boinas verdes) e elevou o Brasil na arte militar no mundo. O administrativista no meio jurídico Hely Lopes Meirelles ensinava (como professor) nos quartéis, no meio político e nas universidades que o primeiro requisito de um excelente chefe é saber escolher os seus subordinados mais próximos (primeiro escalão). Demiti-los até por telefone, por mau humor ou por conselho familiar, demonstra fraqueza e começa a ser malvisto por todos. E o mais sério: emprenhar-se por conselhos de pessoas que só querem a cizânia não é um bom caminho. Agora, dois estão na alça de mira. Só o astrólogo, ou melhor, o vidente catastrófico da Califórnia sabe e o povo desconfia. O buraco negro não é a Previdência, como afirma Guedes, mas os avassaladores gastos do governo, até com regalias, e a falta de planejamento. Santos Cruz queria controlá-lo.
; José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Planos de saúde
Gostaria de demonstrar minha indignação com o Plano de Saúde, Sul América. Quando fiz 59 anos, houve um aumento de 132%, ingressei na Justiça em 2017 e estou lutando para rever esse absurdo. Nos aumentos anuais, os índices continuam aterrorizantes, com a inflação em torno de 3%, em: 2017, 23%; 2018, 18% e agora, 2019, 19,98%. Que país é este que essa máfia que detém o cartel dos planos de saúde, em conluio com a vergonhosa Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), bancada com dinheiro público, avaliza, sem pudor, essa sangria nos cidadãos na coisa que lutam pelo que há de mais valioso na vida: a saúde? Peço, encarecidamente, ao presidente Bolsonaro, que intervenha em nossa defesa urgente, pois essa agência representa as administradoras de planos de saúde, e não os brasileiros. A ANS é responsável pelo desespero, principalmente, dos idosos que estão sendo excluídos dos planos de saúde e morrendo à míngua por falta de opção, uma vez que a saúde pública está falida.
; Ubirajara de Oliveira Junior,
Águas Claras