Coaf
Perdeu o Brasil, perdeu o ministro Sérgio Moro e ganharam os políticos que fazem da corrupção um meio de vida. A não permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras no Ministério da Justiça demonstra que grande parte dos políticos brasileiros não quer ficar ao alcance do homem que vem trabalhando para moralizando o Brasil. Vergonhosa a atitude dos parlamentares que votaram para retirar das mãos de Moro a missão de proteger os setores econômicos contra atividades ilícitas. O cidadão de bem se sente enojado ao ver políticos sujos como pau de galinheiro, fazendo de tudo para continuarem nadando de braçada no mar da ilicitude. Sugiro ao presidente Bolsonaro que mande o ministro Moro assessorar o ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia e indique o juiz Marcelo Bretas para ministro da Justiça. Seria um golpe de mestre. A turma do ;sempre livre; com certeza iria se espernear. Pode também, caso Paulo Guedes entenda um pouquinho de Justiça e Moro um pouquinho de Economia, fazer a troca. É uma luz no fim do túnel.
; Jeovah Ferreira,
Taquari
Velha política
Nada adiantou tentarmos nos resguardar da ;velha política;. O mesmo argumento demagógico dos petistas de incitar os pobres contra os remediados (poucos no Brasil são tão abonados quanto os empresários corruptos, viciados em chantagear o governo). E Lula foi sabujo para com eles (sem esquecer os banqueiros). É simplista demonizar o funcionalismo público, culpando-o por todos os males do país. Nada mudou; foram perdoados 17 bilhões dos empresários, foram repassadas quantias polpudas para adoçar os governadores. A euforia da classe empresarial com as reformas que acicataram o povo é uma demonstração de que não estão nem aí para as suas mazelas.Querem é lucro! Me comove ver agentes governamentais indo às lágrimas ao disserem que as reformas salvarão nossos filhos e netos. Eles de algibeiras estufadas não sofrerão nada. As fortunas os proverão por 10 gerações.
; Renato Vivacqua,
Asa Norte
Itaipu
Somente agora fiquei sabendo sobre mais um desperdício de dinheiro público. Em Curitiba, existe um escritório da estatal Itaipu que, conforme informa a mídia, é um acinte aos cidadãos que pagam impostos neste país. Consta que é lotado de funcionários da empresa que amiúde têm que se deslocar até Foz do Iguaçu (PR), ganhando polpudas diárias. Assumiu a direção da estatal, nomeado pelo presidente Bolsonaro, o general Silva e Luna, ex-Ministro da Defesa, que começou a dar um ;cobre e alinha; naquela empresa. Começou por ir morar em Foz do Iguaçu, para onde pretende determinar que todos diretores da empresa também residam. Declarou que remanejará os funcionários de Curitiba para Foz, mantendo apenas uma pequena representação da empresa na capital do Paraná. Alvíssaras! Oxalá, que mais militares assumam direções de outras estatais brasileiras.
; Paulo Molina Prates,
Asa Norte
Pacto
O pacto político, ou melhor, o conchavo entre os presidentes da República, do Senado, da Câmara e do STF proposto pelo Executivo para a aprovação de todas a reformas, principalmente as da Previdência cheira mal, porque não foi combinado com os demais integrantes desses poderes. É coisa que fica no vazio. O ministro Dias Tofolli não manda no poder jurisdicional dos outros ministros. Eles atuam de acordo com a Constituição. Assim não podem concordar com a ilegalidade. Da mesma forma os presidentes da Câmara e do Senado não influem no entendimento do parlamentar. Portanto, o pacto é inconstitucional, porque além de tudo coloca o STF na cena política para obedecer coisas obscuras do interesse do Executivo. O princípio da imparcialidade nos julgamentos é absoluto. Nenhum juiz pode fazer acordo com prefeito, governador ou outro órgão para obedecê-los. A raposa não faz acordo com o galo para não comer as suas galinhas.
; José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Cacá Diegues
Jamais imaginei que minha breve participação pudesse gerar a tentativa de se realizar uma peleja entre Ipojuca Pontes e Cacá Diégues. Quero encerrar este caso informando que, com certeza, eu tenho ao meu lado outros nomes consagrados e reconhecidos nacional e internacionalmente, por exemplo Glauber Rocha, Roberto Farias, Nelson Pereira dos Santos, lamentavelmente falecidos, e tantos outros que criaram o Cinema Novo e levaram a produção nacional a patamares, até então, desconhecidos.
; Cláudio Antonio Fontes Diégues,
Brasília