Jornal Correio Braziliense

Opinião

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Conciliação

O então juiz de direito, hoje desembargador Cícero Romão, quando exercia o cargo de titular da Comarca da cidade do Gama, era um sábio em contornar as situações mais difíceis vividas por casais brigões, dissidentes e que iam ao fórum mais por pirraça: um querendo botar defeito no outro. O juiz auscutando longe essas intenções, utilizando uma norma de 1948, ouvia pacientemente as partes, separadamente. Primeiro a mulher; depois o homem, a seguir os dois juntos. Só depois é que reunia todos com os advogados. Era um trabalho difícil. Tomava uma tarde toda, mas compensava. No fim, o casal saia abraçado e alegre, como se estivessem sob o efeito de um milagre e como voltassem ao passado e ao primeiro encontro. Salvava assim, o juiz, o casamento e a prole. Era mesmo um sábio.
; José Lineu de Freitas,
Asa Sul


Piauí


Este ano tem sido marcado pelas intensas e boas chuvas. Estimam alguns estudiosos que o volume de água supera 2017 e 2018. No caso do Nordeste, estivemos recentemente em visita ao nosso Piauí e presenciamos, quase que diariamente, a presença de tempo nublado e chuvoso. E as marcas das farturas verdes são logo vistas em feiras e mercados. No bairro São João, em Teresina (PI), um hábil empreendedor instalou sua banca numa praça para ofertar seus produtos. Relembramos e saboreamos o prato da galinha caipira com o quiabo, abóbora e maxixe orgânicos, entre outros ingredientes. O clima na capital piauiense estivera bom, e no início da noite soprava aquele vento acolhedor, e regado em uma ou outra garoa. E foram bons e divinos momentos com meus queridos pais, irmãos e irmã, entre contatos com familiares e amigos. Visitamos também minha cidade de União, onde percebemos que as gestões precisam avançar muito para resgatar nossa terra do estágio atual em que se encontra. Quanto ao Piauí, ainda era anunciado, na mídia, no quinto mês do ano, a formação da equipe de governo.
; Antônio Carlos Sampaio Machado,
Águas Claras


Violência


Enfrentamos várias epidemias no país. Entre elas, merece destaque o feminicídio. Não há um dia em que deixamos de ver estampados no noticiário os casos de mulheres executadas pelo marido, companheiro ou ex. Os homens não se conformam com o fim de relacionamentos. Agridem, ameaçam e acham que mulher tem que suportar a violência deles pelo resto da vida. Elas são o sparring das frustrações do machão covarde. São tão covardes que matam e, muitas vezes, se suicidam, pois não têm coragem de enfrentar a punição. Hoje, a legislação é mais rigorosa, quando qualificou esse crime como feminicídio e impôs penas maiores para os assassinos. Mas só isso não basta. O poder público ; Executivo, Legislativo e Judiciário ; deveria fazer uma massiva campanha para domesticar os machistas empedernidos. São homens impiedosos que, possivelmente, não tiveram uma boa educação e, portanto, se acham donos de suas companheiras. Hoje, matar está cada vez mais fácil, com a os projetos que liberam a compra de arma no país, para a alegria da indústria bélica, que fatura com morte. Em Brasília, a situação é calamitosa. Em menos de cinco meses, 13 mulheres foram assassinadas ; três vítimas por mês. Até quando a brutalidade masculina prevalecerá neste país? Não se pode esperar muito do ministério que trata do tema, pois a titular entende que a mulher deve ser subserviente ao marido ou companheiro.
; Giovanna Gouveia,
Águas Claras


Niki Lauda


Fiquei muito triste com a notícia da morte do astro da F-1 Niki Lauda. Confesso que fiquei até emocionado com a matéria ;Niki Lauda morre aos 70 anos; (21/5). Uma das páginas mais importantes da história do automobilismo mundial terminou de ser escrita na segunda-feira (20/5). Niki Lauda, o ex-piloto da Ferrari e da McLaren, com certeza era um dos poucos grandes da Fórmula 1 que ainda estavam no mundo. Lauda, Senna, Hunt, Peterson, Cevert e tantos gigantes da F-1, estão, agora, pilotando pela eternidade.
; José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte