O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial sobre as explosões na capital do Líbano, Beirute, nesta terça-feira (4/8). Segundo o comunicado, “não há, até o momento, notícia de cidadãos brasileiros mortos ou gravemente feridos” no incidente.
Na nota, o Itamaraty também informou que está pronto para prestar as assistências necessária,s e declarou que se solidariza “com o povo e o governo do Líbano pelas vítimas fatais e pelos feridos atingidos pelas graves explosões”. Segundo o ministério da Saúde local, ao menos 50 pessoas morreram e 2.750 ficaram feridas.
Um libanês relatou o momento do incidente ao Correio: ''Pareceu Hiroshima''. Nas redes sociais, outros moradores publicaram vídeos das explosões e do rastro de destruição, e relataram terem sentido os prédios tremerem.
As explosões, que puderam ser ouvidas até em países vizinhos, ocorreram na área portuária e, conforme uma autoridade de segurança libanesa, podem estar ligadas a "materiais explosivos" confiscados e armazenados em um armazém "por anos". O grupo Hezzbollah negou qualquer participação nas explosões. O incidente ocorre .
Ao Correio, o cônsul honorário do Líbano em Goiás, Hanna Mtanios, definiu o momento como de "muitas incertezas". "A insegurança é geral", avalia.
A comunidade libanesa no Brasil é maior que a população do Líbano. Os intensos processos migratórios fixaram de 7 a 11 milhões de libaneses e descendentes no Brasil. Já no Líbano, a população é de 6,8 milhões de pessoas. Só no estado de Goiás, o consulado estima a presença de cerca de 300 mil em diversos municípios do estado, inclusivo no Entorno, além do Distrito Federal.
Sede atingida
Confira a íntegra da nota do Itamaraty:
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