A ajuda aprovada pelo governo dos Estados Unidos para os desempregados desde o início da crise da pandemia pode ser reduzida para US$ 200 por semana em relação aos US$ 600 recebidos desde abril. O plano pode ser apresentado nesta segunda-feira (27/7), segundo vários meios de comunicação.
"Os republicanos do Senado querem reduzir o pagamento de 600 para 200 dólares até que os estados possam implementar um novo esquema que pagaria aos trabalhadores 70% da renda que eles recebiam antes de perder o emprego", segundo o Washington Post.
Os 50 estados americanos "devem incorporar gradualmente a nova fórmula dentro de dois meses... Embora não esteja claro o quão complicado esse processo possa ser", destaca o jornal.
A medida faz parte do projeto de lei acordado entre a Casa Branca e os senadores republicanos após uma semana de discussões, e que poderá ser apresentado no decorrer desta segunda-feira, segundo vários meios de comunicação.
Esse novo plano de alívio da crise, que totaliza cerca de um bilhão de dólares, de acordo com a mídia, poderia incluir um novo cheque para moradias, empréstimos adicionais para as pequenas e médias empresas mais afetadas e fundos para permitir a reabertura das escolas.
A aprovação do plano deve gerar divergências no Senado entre republicanos e democratas, que querem estender a ajuda de 600 dólares por semana até pelo menos janeiro de 2021.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, insistiu à Fox no domingo que a quantia deveria ser menor. "Não seria justo usar o dinheiro dos contribuintes para pagar-lhes mais para ficar em casa do que se eles trabalhassem ou encontrassem um emprego", disse ele.
O tempo urge faltando apenas 100 dias para as eleições presidenciais.
Saiba Mais
A ajuda do governo federal é adicional aos seguros-de desemprego pagos pelos estados com valores e durações variados, que podem variar de 235 por semana no Mississippi a 823 em Massachusetts e de três meses na Geórgia ou Nevada a seis meses em Maryland.