Um terremoto de magnitude 7,8 foi registrado no Alasca nesta quarta-feira (22/7) e provocou um alerta de tsunami em uma área de 300 quilômetros ao redor do epicentro - informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O terremoto foi registrado às 3h12 (horário de Brasília), a 800 quilômetros a sudoeste de Anchorage, a maior cidade do Alasca, acrescentou a mesma fonte.
As sirenes soaram, e as autoridades pediram à população que fosse buscar abrigo, indo para o interior, ou buscando lugares altos.
"Com base nos parâmetros preliminares do terremoto, perigosas ondas de tsunami são possíveis na costa a mais de 400 quilômetros do epicentro do terremoto", disse o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, que depois cancelou o alerta de tsunamis no estado.
"Para os demais litorais americanos e canadenses da América do Norte, o nível de perigo está sendo avaliado", acrescentou.
O terremoto foi sentido a centenas de quilômetros e registrou vários tremores na sequência, o mais forte deles de magnitude 5,7.
Até o momento, não há informações de vítimas.
"A cama e as cortinas iam e vinham. Foi um terremoto muito extenso", disse um morador de Homer, no Alasca, a quase 650 quilômetros do epicentro, citado pelo site de monitoramento de terremotos msc-csem.org.
Milhares de habitantes de Kodiak, a principal cidade desta ilha homônima, abandonaram as zonas baixas, relatou o sargento da polícia estadual Daniel Blizzard, em declaração ao canal 11 KTVA News.
O Alasca faz parte do chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona sísmica e vulcânica, que abarca a costa oeste das Américas e a costa leste da Ásia, assim como as ilhas do Japão, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Malásia e Nova Zelândia.
Em 27 de março de 1964, um terremoto de magnitude 9,2, o mais violento já registrado, castigou a zona de Anchorage, principal cidade do Alasca.
O sismo durou vários minutos e provocou um maremoto em toda costa oeste dos Estados Unidos. Morreram mais de 250 pessoas.