Em uma mensagem virtual ao Congresso no início de um novo ano legislativo, Duque descartou o fim imediato das medidas de isolamento, apesar dos danos econômicos causados pela emergência de saúde.
"Cuidar da saúde e da vida simultaneamente à reativação da vida produtiva, com distanciamento social, é dever de todo mundo, ainda mais quando sabemos que conter a COVID-19 não é fácil, porque não há vacinas, tratamentos e imunidade garantida, e estará presente por pelo menos mais um ano ", afirmou o presidente.
Ele garantiu que "enquanto um mecanismo eficaz é desenvolvido", se esforçará para "proteger a vida das pessoas, dos empregos e das empresas".
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As mortes devem ultrapassar 7.000 na terça-feira, colocando a Colômbia em quinto lugar entre os países latino-americanos mais afetados pela pandemia, atrás do Chile, Peru, México e Brasil.
Em 25 de março, Duque impôs medidas obrigatórias de isolamento preventivo que devem vigorar até 1º de agosto.
No entanto, com o agravamento da crise econômica - com cerca de cinco milhões de empregos perdidos - as restrições foram flexibilizadas justamente no início do período mais crítico de contágios e mortes.
"Nosso objetivo tem sido a proteção da vida, a preparação do sistema de saúde para enfrentar a força da doença, a proteção dos mais vulneráveis ao contágio e o cuidado com o desenvolvimento social dos colombianos", proclamou o presidente.
Segundo os legisladores, que trabalham de maneira virtual, seu governo "destinou recursos próximos a 11% do PIB" para atender à emergência, que inclui acordos sobre dívidas, linhas de crédito e subsídios.
"Aceleramos a implementação do programa de reembolso do IVA, atendendo um milhão de famílias vulneráveis, e criamos a Renda Solidária, uma renda básica com a qual estamos protegendo 3 milhões de famílias na pobreza, que não receberam nenhum auxílio do Estado ", enfatizou.