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Marca misteriosa aparece em plantação de trigo e atrai curiosos na França

A fazenda passou a atrair curiosos após as imagens do símbolo ser publicada nas redes sociais

O surgimento de um símbolo na plantação de uma fazenda na cidade de Vimy, no norte da França, está atraindo a atenção de curiosos desde a semana passada. Os agroglifos, como são chamados pelos especialistas, destruíram cerca de 300 metros quadrados de trigo a poucos dias antes do início da colheita.

Segundo a imprensa local, as imagens foram divulgadas pela família proprietária da fazenda através do Facebook, o que motivou uma peregrinação de curiosos para ver o fenômeno.

Uma das teorias sobre a origem do desenho diz respeito ao envolvimento de extraterrestres. Outra especulação é mais complexa e acredita que o desenho tem relação com os cavaleiros templários e ao passado turbulento da cidade, devastada pelos combates na Primeira Guerra Mundial.

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"Nunca vimos um círculo de colheita. Vemos isso nos filmes", disse o proprietário da fazenda ao site France3. As imagens já foram removidas da rede social da fazenda, mas o mistério continua a levar curiosos para o local. "Vimos muitas pessoas entrando em campo. Descobrimos que havia uma religião, uma crença em torno dela (o símbolo). As pessoas são loucas. Elas vêm orar", completa.

Entenda os agroglifos

Os agroglifos apareceram pela primeira vez na Inglaterra, em 1978. Inicialmente eram círculos simples, mas figuras geométricas começaram a ser incorporadas, tornando os desenhos cada vez mais sofisticados. 

As imagens geraram uma onda de pesquisas e várias teorias da conspiração, no entanto, em 1991, dois ingleses de Southampton, Doug Bower e Dave Chorley, vieram a público afirmar que eram os responsáveis pelos círculos ingleses ao longo de 15 anos, esmagando os cereais com ferramentas como barras de ferros ou placas de madeira amarradas com cordas.

Ainda assim, os relatos de novos achados persistiram. Até hoje, houve informes de pelo menos 20 mil agroglifos em cerca de 60 países. As imagens também foram registradas no Brasil, centralizados em duas cidades do sul e suas imediações: Ipuaçu (SC), a 520 quilômetros de Florianópolis, e Prudentópolis (PR), distante 212 quilômetros de Curitiba.