"Meu objetivo é preparar a França para uma eventual segunda onda, preservando ao mesmo tempo nossa vida cotidiana, nossa vida econômica e social", disse Castex durante uma entrevista ao canal BFMTV.
"Mas não vamos impor um confinamento como o de março, porque aprendemos (...) que as consequências econômicas e humanas de um confinamento total são desastrosas", completou.
Ele explicou que no caso de um novo surto do vírus, que deixou quase 30.000 mortos na França desde março, o governo privilegiará os confinamentos "localizados".
Castex, que comandou a delicada fase de flexibilização do confinamento antes de assumir o cargo de primeiro-ministro na sexta-feira passada, viajará no domingo à Guiana Francesa, um território francês na América do Sul, onde a covid-19 segue em propagação acelerada.
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Como consequência do impacto da pandemia do novo coronavírus, o PIB francês registrará este ano um retrocesso recorde de entre 8% e 10%, de acordo com diferentes estimativas.