Havana, o último reduto do coronavírus em Cuba, gradualmente retomará suas atividades a partir desta sexta-feira, embora sem turistas estrangeiros, juntando-se ao restante do território que já iniciou uma gradual flexibilização das medidas de combate à covid-19, após mais de 100 dias de confinamento.
Conforme detalhado pelo primeiro-ministro Manuel Marrero, nesta quarta-feira, após avaliar a situação, o governo autorizou "o início em Havana da primeira etapa, em sua primeira fase, da recuperação a partir da próxima sexta-feira, 3 de julho".
A primeira fase envolve o reativação gradual do transporte público e algumas atividades comerciais e de serviços, além do deslocamento de cidadãos que cumprem medidas de distância física. Somente o turismo local é permitido.
Nesta quarta-feira, a ilha de 11,2 milhões de habitantes registrou um total de 2.348 casos, com 2.218 recuperados e 86 mortes, de modo que o novo coronavírus é considerado sob controle.
Grande parte do território cubano não apresenta casos de COVID-19 há várias semanas, depois que as fronteiras foram fechadas em 24 de março e os pacientes e seus contatos foram isolados nos últimos 15 dias, para evitar mais contágio.