Os casos em Nova York, anteriormente o epicentro nacional da pandemia, diminuíram bastante nas últimas semanas. A cidade iria entrar na terceira fase de reabertura na segunda-feira, 6 de julho, que prevê refeições dentro de restaurantes e bares, com capacidade limitada.
"Não é o momento de avançar para refeições dentro dos restaurantes", disse o prefeito De Blasio em coletiva de imprensa.
"Acredito que todos compartilhamos da preocupação de que comer dentro de um restaurante se tornou problemático", acrescentou em relação ao aumento de casos da COVID-19 em outros estados do país que decretaram a reabertura muito cedo.
Em Nova York, "aguardaremos ter provas de que podemos fazê-lo de forma segura", disse.
A cidade de Nova York registrou mais de 22.000 mortos por coronavírus desde março, enquanto as mortes em todo o estado de Nova York ultrapassam as 32.000.
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No auge da pandemia, em meados de abril, 799 pessoas morreram em 24 horas no estado de Nova York. No fim de semana passado, as mortes diárias caíram para cinco.
A fase dois da reabertura em Nova York começou na segunda-feira da semana passada e permitiu a reabertura de salões de beleza e refeições em pátios e terraços de restaurantes e bares, com capacidade limitada e distanciamento social.
As praias municipais, principalmente Coney Island e os Rockaways, abriram para o banho nesta quarta-feira, e o prefeito anunciou que abrirá 15 piscinas municipais antes de 1o de agosto, com capacidade limitada.
Enquanto até poucas semanas atrás vários estados exigiam que os visitantes de Nova York fizessem quarentena obrigatória, agora Nova York, Nova Jersey e Connecticut exigem que visitantes de 16 estados do país, especialmente do sul e sudoeste, façam uma quarentena de 14 dias.
A multa pelo não cumprimento começa em US$ 2.000 e pode chegar a US$ 5.000.
O salto de novos casos em estados como Texas e Flórida elevou o número de casos diários de coronavírus nos EUA para mais de 40.000.
O principal especialista em doenças infecciosas do país, Anthony Fauci, alertou que o saldo de novos casos diários pode subir para 100.000 se as autoridades e o público não tomarem medidas para frear o contágio.