Para acompanhar o desconfinamento em curso, as autoridades britânicas pediram que esses viajantes se isolassem por 14 dias desde 8 de junho, uma medida controversa que causou indignação nos setores turístico e aéreo.
"Uma lista completa dos países de baixo risco será publicada na próxima semana e as viagens poderão ser retomadas com os países listados" na semana seguinte, informou o governo em comunicado.
"O Reino Unido provavelmente discutirá essas medidas com certos países, incluindo França, Grécia e Espanha, nos próximos dias", acrescentou.
Segundo funcionários do governo, o Ministério das Relações Exteriores fará a recomendação para evitar qualquer viagem que não seja essencial para os países beneficiados por essas exceções, que devem começar a ser aplicadas em 6 de julho.
Essas medidas devem "facilitar a abertura prudente de certos destinos seguros para permitir viagens de férias de verão ao exterior e, assim, apoiar a economia britânica com o turismo", disse um porta-voz do governo.
"Mas não hesitaremos em freiar se os riscos reaparecerem", alertou.
Segundo a imprensa britânica, os países em questão são os da costa do Mediterrâneo, muito frequentada por turistas britânicos.
Em meados de junho, a British Airways, a EasyJet e a Ryanair Airlines iniciaram uma ação legal contra o governo para renunciar a essa quarentena e consideraram que isso teria um efeito devastador "para o turismo e a economia britânicos".
Com mais de 43.000 mortes, o Reino Unido é o mais afetado na Europa pela pandemia. Espera-se que, em 4 de julho, os britânicos reabram bares, restaurantes, cabeleireiros, hotéis e museus.