"O Brasil fez progressos no aumento do número de testes de diagnóstico para a COVID-19, mas ainda não chegou a 10.000 testes para cada milhão de habitantes. Portanto, é necessário que aumentem", disse Marcos Espinal, o diretor de Doenças Transmissíveis da Opas em entrevista coletiva.
Com 212 milhões de habitantes, o Brasil acumula 53.830 mortes e 1.188.631 infecções pelo novo coronavírus, superado apenas pelos Estados Unidos.
Segundo Espinal, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os que realizam o maior número de testes, mas, devido ao alto número de habitantes, estão bem abaixo do recomendado para determinar o escopo da circulação do vírus.
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Desde que a pandemia foi declarada em março, a Opas, o escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), instou a aceleração e expansão da capacidade de teste dos países para melhorar o gerenciamento de surtos.
A OMS afirmou que gostaria que os países avaliassem no nível de dez testes negativos para cada positivo como uma referência geral que testes suficientes estão sendo feitos para detectar todos os casos.