Em um vídeo transmitido pelo governo, Giammattei disse que a demissão de Monroy e seus quatro vice-ministros ocorre por uma "renovação da equipe" à frente da Saúde por causa da "exaustão física e mental" em decorrência da pandemia.
Apesar da saída de Monroy, o presidente descreveu de forma positiva o tempo em que ele passou no cargo, que se ocupará de uma unidade que planejará a construção de sete hospitais no país.
A pasta será assumida por Amelia Flores, que já trabalhou em postos intermediários no ministério.
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Além disso, em várias ocasiões os funcionários da saúde que cuidam de pacientes infectados com a COVID-19 expressaram seu desconforto pela falta de EPIs e pelo atraso nos pagamentos.
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Monroy mostrou "evidente incapacidade de conduzir o Ministério da Saúde e dar uma resposta eficaz à crise" do novo coronavírus, disse a repórteres a deputada opositora Lucrecia Hernández Mack, do partido de centro-esquerda Semilla e ex-ministra da Saúde (2016-2017).
A Guatemala, que possui 17 milhões de habitantes, registrou até a última quarta 11.251 casos da COVID-19, com 432 mortos e 2.200 pessoas recuperadas.
O primeiro caso foi registrado em 13 de março e desde então, entre outras medidas, o governo estabeleceu o fechamento de shopping centers, proibiu o transporte público, restringiu a mobilidade de veículos em geral, incentivou o teletrabalho e impôs um toque de recolher parcial.