Mundo

Aprovação do presidente do Peru cai para 70% após 90 dias de quarentena

O resultado de junho mostra uma queda de Vizcarra em 10 pontos em comparação com a medição de maio

A aprovação do presidente do Peru, Martín Vizcarra, caiu para 70% em junho, o nível mais baixo desde que há três meses ele decretou o confinamento nacional obrigatório contra o novo coronavírus, revelou uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira. 

O resultado de junho mostra uma queda de Vizcarra em 10 pontos em comparação com a medição de maio, de acordo com a pesquisa da Ipsos Peru divulgada pela empresa no Twitter. 

A desaprovação do presidente no mesmo período aumentou de 17% para 27%, em um contexto marcado por uma crise socioeconômica incipiente devido à falta de renda devido ao prolongamento do confinamento. 

Dos entrevistados, 3% não especificaram sua opinião na pesquisa, feita para 1.015 pessoas de 11 a 12 de junho em 25 regiões do país e uma margem de erro de 3%, segundo a Ipsos. 

Saiba Mais

Vizcarra aumentou sua popularidade de 53% em fevereiro para 87% em março, depois de lançar uma quarentena e fechar as fronteiras devido à pandemia. 

A marca de 87% é o ponto de aprovação mais alto de Vizcarra, desde que ele chegou ao poder em março de 2018. 

Depois de atingir esse pico, no entanto, a aprovação presidencial registra uma queda sustentada nas pesquisas: para 83% em abril, 80% em maio e 70% em junho. 

O Peru vive mais de 90 dias sob confinamento e um toque de recolher noturno, válido até 30 de junho, quando o governo avalia se deve mantê-lo ou não. 

O país fechou suas fronteiras e proibiu o trânsito de passageiros entre regiões por terra e por ar. Também fechou todos os seus negócios, exceto os essenciais, desde meados de março. 

Nesta terça-feira, o Peru passava das 7.000 mortes pelo novo coronavírus, enquanto os casos confirmados totalizam 237.156, segundo dados do Ministério da Saúde. 

O primeiro contágio foi registrado em 6 de março.