As medidas de contenção dispostas pelo governo federal e pelos estados para impedir a propagação do vírus afetaram gravemente a maior economia do mundo, gerando dezenas de milhões de demissões desde meados de março e uma taxa de desemprego de 13,3% em maio, um número que lembra a Grande Depressão de 90 anos atrás.
Mnuchin mencionou o "dano econômico" dos fechamentos de negócios e comércios em todo o país, assim como as dificuldades no plano médico, "e todo o restante". No entanto, defendeu posteriormente as medidas de contenção tomadas e elogiou a resposta à crise do presidente Donald Trump.
Sendo o país mais afetado do mundo em termos de número de casos e mortos, os Estados Unidos, que registraram sua primeira morte pelo vírus no início de fevereiro, somam quase 113.000 mortes e enfrentam agora um aumento no número de casos em vários estados. Em Texas e Carolina do Norte atualmente há mais pacientes com covid-19 hospitalizados do que há um mês.
Os 50 estados do país estão analisando como avançar na flexibilização das medidas de confinamento. Alguns, como Texas ou Georgia, iniciaram a reabertura em abril, como pediu Trump, gerando debates acalorados com os defensores da prudência, que temiam o impacto mais severo de uma segunda onda.
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"A tecnologia (para o acompanhamento dos contatos dos infectados) está melhorando bastante, por isso acredito que lidaremos com isto adequadamente", afirmou.