Segundo o comitê de investigação, Rinat Akhmetshin, prefeito da cidade de Norilsk, localizada a cerca de dez quilômetros da usina termelétrica de onde o combustível foi derramado, demonstrou "sua incapacidade de desempenhar suas funções em uma situação de emergência". "Akhmetshin, ciente da quantidade de combustível derramado do tanque, não tomou as medidas adequadas para responder à emergência", diz o organismo, estimando que a autoridade não organizou as operações de socorro a tempo.
O prefeito desta cidade industrial de cerca de 180.000 habitantes "não organizou o controle ou monitoramento do meio ambiente nem previu a evolução ou as consequências" da catástrofe, acrescenta o comitê em comunicado. Se condenado, o prefeito arrisca uma multa pesada e até seis meses de prisão.
Saiba Mais
O presidente russo Vladimir Putin decretou estado de emergência e advertiu o oligarca Vladimir Potanin, presidente da Norilsk Nickel. A empresa acredita que o acidente poderia ter sido devido ao derretimento do permafrost devido às mudanças climáticas, o que teria feito com que os pilares que sustentavam o tanque afundassem. O acidente foi considerado pelas organizações e autoridades ecológicas como o pior do Ártico russo.