"Aproximadamente um terço dos 10.500 jovens entrevistados na região acreditam que não correm risco de contrair a doença", destacou o Unicef.
Segundo esta agência da ONU, com sede regional no Panamá, é "preocupante" a falta de informação da juventude sobre os riscos de contágio pela COVID-19.
Além disso, apenas um terço marca todas as respostas corretas quando perguntado como o vírus é transmitido, segundo a pesquisa realizada com pessoas de 13 a 29 anos em 31 países latino-americanos por mensagens por SMS.
"Neste momento, não conhecer fatos reais sobre a pandemia põe em risco a vida dos jovens e suas famílias", disse Bernt Aasen, diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe em um comunicado.
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A América Latina sofre a ascensão da pandemia, com cerca de 1,2 milhão de contágios e 57.500 falecidos, sobretudo em Brasil, México, Peru, Equador, Chile e Colômbia.
A consulta também revelou que mais de 40% de todos os entrevistados mencionaram a mídia tradicional como sua principal fonte de informação sobre a COVID-19, 21% as redes sociais e 10% os serviços de mensagem instantânea.
O Unicef fez um apelo à mídia tradicional, às plataformas de redes sociais e às operadoras de celulares para intensificar sua cooperação e evitar a desinformação.
"Nos próximos dias e semanas, a participação dos jovens pode se tornar um catalisador na luta contra a pandemia na América Latina e no Caribe", disse Aasen.