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Casa Branca defende aparição de Trump com Bíblia nas mãos em igreja

Trump caminhou na segunda-feira da Casa Branca até a Igreja de São João, um edifício icônico localizado nas proximidades e danificado em meio aos protestos no fim de semana, para fazer uma foto logo após a repressão aos manifestantes

A Casa Branca defendeu veementemente nesta quarta-feira (3) a polêmica aparição de Donald Trump com a Bíblia na mão em frente a um templo perto da residência presidencial, depois de ordenar a dispersão repressiva a uma manifestação nos arredores do local. 

"O presidente queria enviar uma mensagem forte", disse a porta-voz Kayleigh McEnany, garantindo que Trump seguiu os passos de grandes figuras como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill. 

"Ao longo dos séculos, vimos presidentes e líderes experimentarem momentos fortes de liderança e símbolos importantes para um país", disse McEnany. 

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Foi assim que Churchill agiu, disse ela, "que foi pessoalmente ver os danos causados pelas bombas (em Londres durante a Segunda Guerra Mundial), em uma poderosa mensagem de liderança para o povo britânico".

Trump caminhou na segunda-feira da Casa Branca até a Igreja de São João, um edifício icônico localizado nas proximidades e danificado em meio aos protestos no fim de semana, para fazer uma foto logo após a repressão aos manifestantes. 

O fato provocou críticas indignadas dos líderes políticos e religiosos, que também lamentaram que o morador da Casa Branca se apresentasse com uma Bíblia nas mãos diante dos fotógrafos. 

Mariann Budde, episcopisa da diocese de Washington, à qual pertence a igreja de São João, classificou como "profundamente ofensivo" o uso de algo sagrado "incorretamente para um gesto político".