A polícia identificou um detento alemão como principal suspeito do rapto da menina Madeleine McCann, em Portugal há 13 anos. A conclusão foi possível após um apelo internacional por informações, no aniversário de 10 anos do caso, em 2017, que gerou uma nova onda de informações e permitiu o cruzamento de bancos de dados de presidiários na Europa. O homem branco, de 43 anos e identidade não revelada, cumpre pena por outro crime.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, pesam sobre o suspeito provas de que ele estava nas proximidades do Resort Algarve, na Praia da Luz, na noite de 3 de maio de 2007. A localização foi possível graças a uma ligação telefônica finalizada cerca de uma hora antes do horário registrado de desaparecimento da garota. A polícia divulgou os números de telefone envolvidos na questão, bem como informações de uma van de acampamento e um veículo Jaguar, que teriam sido usados pelo homem.
[BLOCKQUOTE1]De acordo com as autoridades, as chamadas foram realizadas entre os telefones %2b351 91273-0680 e 351 91651-0683, mas não há certeza de que a segunda pessoa envolvida na ligação esteja relacionada ao crime. Uma equipe de quatro detetives continua envolvida na investigação, que já custou 11 milhões de euros - o equivalente a quase R$ 63 milhões, e já ouviu mais de 600 pessoas. A condução ainda é considerada na área de desaparecidos, não de homicídios.
Madeleine McCann protagoniza um dos grandes mistérios policiais de Portugal, em um crime até hoje não solucionado. Às vésperas de seu aniversário de 4 anos, a garota dormia com os irmãos mais novos no quarto do hotel, enquanto os pais, Kate e Gerry McCann, jantavam num restaurante da região, quando teria sido raptada. Ela teria completado 17 anos no último dia 12 de maio.