"Não acho que seja preciso se envolver em uma lógica de confronto bipolar mundial", ressaltou Le Drian diante da Comissão das Relações Exteriores e Defesa do Senado.
"Não há necessidade de voltar à guerra fria", enfatizou, referindo-se a escalada de tensão entre Washington e Pequim, que lembra o confronto entre americanos e soviéticos durante o século XX.
Pequim e Washington vivem há dois anos uma guerra comercial incentivada pelo presidente americano, Donald Trump, que prejudica o comércio internacional.
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No último domingo, a China trouxe à tona novamente o fantasma de uma "nova guerra fria", depois que os Estados Unidos criticaram sua forma de gerenciar a crise do novo coronavírus.
"A melhor maneira de evitar ser arrastado para esse confronto, e não iniciar uma segunda guerra fria, é que a Europa seja autônoma", argumentou o chefe da diplomacia francesa.
"É necessário que a Europa diga não à radicalização dos posicionamentos, afirme seus próprios interesses e se recuse a participar de um conflito americano e chinês", acrescentou.