Registrada a primeira morte na Faixa de Gaza
As autoridades da Faixa de Gaza relataram a primeira morte em decorrência da covid-19. “Fadila Muhammad Abu Raida, de 77 anos, (...) morreu em quarentena no hospital de Rafah (sul) devido à infecção pelo novo coronavírus”, disse o Ministério da Saúde de Gaza. Superlotado, o enclave palestino sofre com o aumento das infecções. Nos últimos dias, o número de casos mais que dobrou. Isso porque cerca de 1.500 palestinos presos no Egito puderam retornar pela passagem de Rafah. Todos foram confinados, mas 35 casos foram confirmados entre eles, elevando o total de infectados em Gaza para 55. Nas últimas semanas, as medidas preventivas no enclave foram relaxadas e os cafés e restaurantes foram autorizados a reabrir. Há um temor de que, a partir de agora, o vírus se dissemine na região com mais facilidade.
Pela primeira vez, China não contabiliza novos casos
Autoridades da China informaram ontem que, pela primeira vez, não registraram novos casos de contágio por coronavírus desde que o país começou a publicar dados sobre a epidemia, em janeiro. A doença apareceu em dezembro passado em Wuhan e o pico dos casos no país se deu em fevereiro. De acordo com o último balanço, a China tem quase 83 mil casos de contágio, dos quais 4.634 fatais. Na sexta-feira, durante a abertura da sessão plenária do Congresso Nacional do Povo (ANP), o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ressaltou o trabalho feito no país para deter o Sars-CoV-2. “Alcançamos grande sucesso estratégico em nossa resposta à covid-19”, afirmou. O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusa as autoridades chinesas de terem demorado a alertar o mundo sobre a epidemia e esconder sua escala. Pequim nega as acusações de falta de transparência.
685.508
Quantidade de casos de covid-19 registrados na América Latina e no Caribe, considerados o novo centro da pandemia. Até ontem, 37.762 pessoas haviam morrido na região em decorrência da doença.
Alemanha: fiéis são infectados durante missa
Cerca de 40 pessoas contraíram o novo coronavírus depois de participarem de uma missa, no último dia 10, em uma igreja protestante de Frankfurt, na Alemanha. Segundo a agência de notícias DPA, seis tiveram que ser hospitalizadas e seguem sendo assistidas. A missa ocorreu dias após a reabertura dos locais de culto na Alemanha. O país tenta retomar as atividades devido à forte desaceleração da pandemia, se mantendo alerta a sinais de ocorrência de uma segunda onda de infecções. Ontem, as autoridades do estado da Baixa Saxônia, no norte, anunciaram que sete pessoas foram infectadas em um restaurante na cidade de Leer. Ao todo, cerca de 50 pessoas tiveram que ser colocadas em quarentena.