Pais e familiares são responsáveis por permitir esse abuso infantil em quase todos os casos, de acordo com o estudo da organização não governamental International Justice Mission.
A fluência da população em inglês e a chegada da Internet de alta velocidade ajudaram a colocar a ex-colônia americana no primeiro degrau, segundo o estudo, sem fornecer detalhes de quantas crianças são afetadas.
A proporção de endereços na Internet das Filipinas usados para hospedar pornografia infantil triplicou entre 2014 e 2017, explica o relatório, que usa dados das forças de segurança.
"Há crianças que precisam ser resgatadas imediatamente, mas o resgate começa com uma sólida rede de detecção e alerta", explicou o diretor das Filipinas da ONG, Samson Inocencio.
Algumas vítimas são abusadas há anos, e a vítima mais jovens foi um bebê com menos de um ano de idade.
De acordo com um relatório da Unicef em fevereiro, apenas em 2018, até 600.000 fotos com conteúdo sexual de menores filipinos foram detectadas no mercado on-line.