Eles disseram que diferentes modelos de simulações mostraram que 61% dos casos de infecção nos EUA até 3 de maio - mais de 700.000 - e 55% das mais de 65.000 mortes registradas poderiam ter sido evitados se o distanciamento social e outras medidas de proteção tivessem sido tomadas uma semana antes.
Segundo os pesquisadores, as simulações ilustram o perigo de relaxar as medidas de restrição muito cedo, como muitos especialistas observaram. Todos os 50 estados dos EUA começaram a reabrir com o incentivo do presidente Donald Trump, para tentar reativar economias devastadas pelo fechamento de negócios e demissões.
"Os esforços para aumentar ainda mais a conscientização do público sobre o alto potencial de transmissibilidade e aumento explosivo de casos de COVID-19 ainda são necessários neste momento crítico", escreveram os pesquisadores.
"Nossos resultados também indicam que, sem testagem ampla o suficiente e rastreamento de contatos, o longo período entre a infecção e a confirmação do caso pode mascarar um rebote e o crescimento exponencial de COVID-19 até que o vírus esteja bem controlado", disseram.
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Seus números são mais altos que os dos pesquisadores de Columbia, porque Jarecki argumenta que 60% das mortes nos EUA poderiam ter sido evitadas agindo uma semana antes.
Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia, com mais de 1,5 milhão de casos e mais de 93.000 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.