Ministro boliviano é preso
A polícia da Bolívia prendeu o ministro da Saúde, Marcelo Navajas (foto), como parte das investigações pela compra superfaturada de 179 ventiladores espanhóis para pacientes com covid-19, informou um chefe da instituição. Navajas “está detido nas dependências da FELCC (Força Especial da Luta Contra o Crime) da cidade de La Paz”, afirmou o comandante da unidade, o coronel Iván Rojas, um dia depois de a presidente boliviana Jeanine Áñez ordenar a investigação da compra questionada por “possível corrupção”. Outros dois funcionários da saúde também foram detidos pela polícia. Como a compra dos 179 ventiladores por quase US$ 5 milhões foi feita com o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), dois funcionários do órgão internacional foram convocados para depor.
- 325.810
Número de pessoas mortas
depois de contraírem o novo
coronavírus, de acordo com a
Universidade Johns Hopkins
Chile estende lockdown
Depois de uma semana com recordes diários, o Chile ultrapassou um marco ao somar 35 mortos e 4.038 novos casos de coronavírus entere terça-feira e ontem, elevando a 53.617 o número de infectados e 544 mortos desde março. Em Santiago, capital de 7 milhões de habitantes, estão ocupadas entre 94% e 95% das unidades com leitos para pacientes graves. O ministro da Saúde, Jaime Mañalich, informou que a quarentena total será renovada por mais uma semana na Grande Santiago e que as medidas de isolamento durarão pelo menos até 29 de maio.
- 1,8 milhão
Total de pacientes
de covid-19 que hoje são
considerados recuperados,
106 mil deles no Brasil
Risco de pobreza extrema
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que milhões de pessoas na África podem cair em extrema pobreza, devido à pandemia de coronavírus, e pediu “solidariedade” com o continente. “A pandemia ameaça o progresso da África. Exacerbará as desigualdades de longa data e aumentará a fome, a desnutrição e a vulnerabilidade a doenças”, afirmou, por meio de um comunicado que acompanha um estudo com recomendações da ONU para o continente africano. Guterres parabenizou os países africanos por responderem rapidamente à pandemia, já que “os casos relatados são mais baixos do que se temia”. O número oficial de mortos chega a 2.500 em todo continente. “Os países africanos também devem ter acesso rápido e equitativo a qualquer vacina e tratamento, que devem ser considerados bens públicos globais”, acrescenta o comunicado.