Somente ações concertadas priorizando a equidade podem aliviar essa crise de desenvolvimento sem precedentes, estima a agência da ONU em um estudo publicado quarta-feira, destacando em particular a necessidade de reduzir a brecha digital.
Desde que o conceito foi criado, em 1990, o índice global de desenvolvimento humano, que pode cair este ano, mede conjuntamente educação, saúde e padrões de vida.
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"A COVID-19, que afeta simultaneamente três áreas, saúde, educação e renda, pode mudar essa tendência", acrescentou.
Com o fechamento das escolas, as estimativas do PNUD da taxa de evasão efetiva (porcentagem de crianças em idade escolar ajustada para refletir aquelas sem acesso à Internet) indicam que 60% das crianças não recebem educação.
Além disso, há uma diferença substancial entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. A porcentagem de crianças no ensino fundamental que não estão mais efetivamente matriculadas em países com baixo nível de desenvolvimento humano é de 86%, em comparação com apenas 20% nos países com alto nível de desenvolvimento humano.
A renda per capita mundial diminuirá este ano em 4%, também estima a agência da ONU.