As famosas gôndolas de Veneza (E) reapareceram no Grande Canal para transportar, principalmente, moradores, ante a longa ausência de turistas por causa da pandemia. Equipados com máscara e luvas cirúrgicas, dois gondoleiros com suas camisetas listradas clássicas ficam de pé na elegante gôndola de madeira preta, o meio que durante séculos garantiu o transporte entre as mais de cem pequenas ilhas que compõem a cidade de Marco Polo. “Respeitamos o protocolo sanitário, deixando um metro de distância entre os passageiros. A gôndola tem capacidade para 14 pessoas e poderemos transportar apenas seis”, disse à France-Presse Stefano Scarpa, que cobra dois euros para atravessar o Grande Canal. “A viagem é mais curta e se economiza tempo.” Em Roma, aos poucos, o turismo retoma a rotina. Ontem, o museu Galleria Borghese (D) reabriu as portas depois de dois meses. Com máscaras, visitantes puderam apreciar esculturas de Antonio Canova e pinturas de Caravaggio, entre outros artistas.