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Isolamento reduz transmissão



Um estudo publicado, ontem, pela revista Health Affairs concluiu que as áreas nos Estados Unidos onde não houve adesão ao distanciamento social enfrentam 35 vezes mais casos de infecções pelo novo coronavírus. Até o fechamento desta edição, o país acumulava 1,5 milhão de contágios. Os cientistas da Universidade de Kentucky, da Universidade de Louisville e da Universidade Estadual da Geórgia se esmiuçaram sobre os casos confirmados de covid-19 entre 1º de março e 27 de abril, totalizando cerca e 1 milhão. Eles advertiram sobre o “perigo potencial de propagação exponencial nos EUA na ausência de intervenções (das autoridades)”.

Para as políticas de distanciamento social que duraram entre 16 e 20 dias, a taxa diária de infecção caiu mais de 9 pontos percentuais, de acordo com a pesquisa. As políticas de duração de 15 dias ou menos também resultaram em queda na taxa de contágio diário. “Mantendo a quantidade de distanciamento social  voluntário constante, os resultados implicam em uma propagação mais do que 35 vezes maior sem qualquer medida (de isolamento)”, afirmam os especialistas envolvidos no estudo. O presidente norte-americano, Donald Trump, tem defendido que os governadores retomem as atividades econômicas, apesar do alto índice de transmissão e de mortes — são 89,4 mil óbitos.