Mundo

Tubo de ensaio

Fatos científicos da semana

Segunda-feira, 11
Desenvolvimento muscular mapeado

Cientistas americanos desenvolveram o primeiro “mapa” do desenvolvimento de músculos humanos. No estudo, publicado na revista Cell Stem Cell, pesquisadores da Universidade da Califórnia analisaram uma série de amostras de tecidos esqueléticos humanos. Com a ajuda de computadores, que processaram as informações, eles conseguiram reconstruir virtualmente todo o processo de formação dos músculos. Os investigadores acreditam que os dados podem ajudar em pesquisas médicas futuras e também na criação de próteses.
 
 

Terça-feira, 12
Os mais antigos vestígios do Homo sapiens europeu

Fragmentos de dente e de osso, encontrado em uma caverna na Bulgária, revelaram a existência do Homo sapiens mais antigo da Europa conhecido até o momento, segundo dois artigos publicados nas revistas Nature e Nature Ecology & Evolution. Pela análise dos vestígios encontrados na caverna Bacho Kiro, no norte da Bulgária, denota-se que a presença do homem moderno no continente remonta a 45 mil anos. “A ciência estimava que esses eventos ocorreram durante um período de 38 mil e 42 mil anos. A partir disso mostramos que eles ocorreram um pouco antes”, disse Nikolay Sirakov, um dos responsáveis pelas escavações e professor do Instituto de Arqueologia da Academia de Ciências da Bulgária. .


Quarta-feira, 13
Pulseira rastreia covid

Uma pulseira eletrônica desenvolvida por uma empresa italiana é a nova arma para vencer a batalha contra o coronavírus. O novo dispositivo alerta sobre a distância de segurança entre indivíduos e rastreia os contatos de uma pessoa que deu positivo para a covid-19. À medida que os meses de verão se aproximam na Europa, o adereço é muito útil, especialmente em spas, museus e monumentos, essenciais na península para a indústria do turismo, fortemente atingido pela pandemia. Chamado Labby Light, o dispositivo, apresentado como um relógio, emite uma vibração quando a distância de segurança de um metro é violada em relação a outros usuários e também registra todos os contatos que teve.



Quinta-feira, 14
Técnica australiana fortalece os corais

Especialistas australianos desenvolveram um método que torna os corais mais tolerantes ao aquecimento dos oceanos. O resultado foi obtido pelo reforço da tolerância ao calor de microalgas, isoladas e cultivadas em laboratório. “As mudanças climáticas reduziram a cobertura dos corais, e os sobreviventes estão sob pressão crescente à medida que as temperaturas da água aumentam”, destacou Patrick Buerger, da Organização para a Investigação Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO). Também participaram do estudo pesquisadores do Instituto Australiano das Ciências Marinhas (AIMS) e da Universidade de Melbourne.