Homenagem a médicos mortos na Espanha
Médicos espanhóis renderam tributo aos quase 50 colegas que morreram depois de serem infectados pelo novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, a Espanha tem, até o momento, 50.088 profissionais da área infectados — ou seja, 24% dos quase 230 mil casos confirmados desde o começo da epidemia. Em nota divulgada ontem, a associação médica indicou que “pelo menos 48 médicos morreram de coronavírus na Espanha nas últimas semanas, a maioria deles em contato com pacientes infectados”. Em homenagem aos falecidos, médicos observaram um minuto de silêncio às portas de hospitais (foto).
Antártida, o único continente livre
Enquanto os casos de coronavírus se espalham pelo mundo, um único continente respira aliviado: a Antártica. Graças às estritas medidas de controle e um pouco de sorte, a terra gelada ainda não registrou nenhum caso da covid-19, Desde que a pandemia foi declarada, em 11 de março, o habitual isolamento desse lugar naturalmente remoto se tornou mais extremo. Todas as viagens de turismo foram canceladas, o pessoal considerado dispensável deixou a região, proibiu-se o contato entre as bases internacionais e foram estabelecidos estritos controles de saúde.
Chile cava milhares de túmulos em Santiago
O cemitério geral de Santiago, o maior do Chile, está cavando milhares de túmulos para enfrentar um aumento nas mortes por causa da pandemia de coronavírus, que se agrava nesse país sul-americano. Até a semana passada, o Chile registrava entre 350 e 500 novos casos por dia. No entanto, no sábado, começou a registrar em torno de mil por dia, disparando para um aumento de 60% na última quarta-feira, quando 2.660 casos foram registrados em 24 horas. Os coveiros cavaram há um mês cerca de 2.000 túmulos no distrito municipal, localizado em Recoleta, no norte de Santiago. A capital está em regime de lockdown.
O ecumenismo pelo fim da pandemia
O papa Francisco (foto) e o líder muçulmano Ahmed Al-Tayeb oraram junto a fiéis de várias religiões para pedir o fim da pandemia. “Estamos todos unidos como seres humanos, como irmãos, orando a Deus, de acordo com a própria cultura, de acordo com a própria tradição, de acordo com as próprias crenças, mas como irmãos e rezando a Deus (...) para que o Senhor detenha esta pandemia”, disse o papa, durante a missa matutina na capela de sua residência no Vaticano. A oração envolveu líderes religiosos, acadêmicos e culturais de todo mundo e visa a promover a fraternidade diante da emergência de saúde mundial.