Desde ontem, a Rússia se tornou o segundo país com mais casos de covid-19 e, nesta quarta-feira (13/5), voltou a registrar mais de 10 mil casos de infecção.
Já a mortalidade permanece baixa, em comparação com outros países europeus, com 2.212 óbitos.
Na terça-feira, várias regiões russas, menos afetadas pela epidemia do que a capital, permitiram que algumas empresas reabrissem. A maioria dos locais públicos permanece fechada, incluindo restaurantes, enquanto as reuniões estão proibidas até novo aviso.
Indústrias e estaleiros também voltaram ao trabalho, inclusive em Moscou.
Principal foco da epidemia, a capital russa permanece sob confinamento quase geral, embora nem sempre seja estritamente respeitado.
O uso de máscaras faciais e de luvas de proteção se tornou obrigatório no transporte público e nos supermercados.
Embora a Rússia permaneça muito atrás dos Estados Unidos em número de contágios, o país registra, desde o início de maio, mais de 10 mil novos casos todos os dias.
O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitri Peskov, anunciou na terça-feira que está doente, assim como o primeiro-ministro Mikhail Michustin, dois ministros e vários deputados.
A Rússia garante que sua baixa mortalidade se deve principalmente às medidas preventivas adotadas, como a detecção em massa para isolar casos suspeitos.
Além disso, em março, ordenou o confinamento de viajantes de países afetados e de populações em risco e reorganizou seu sistema hospitalar.
Ainda assim, os críticos apontam uma subnotificação no número de mortos e denunciam que as autoridades estariam atribuindo óbitos por covid-19 a outras causas.