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Amazon na França prolonga suspensão das atividades até 18 de maio

O anúncio foi feito depois de uma decisão judicial, exigindo a realização de uma avaliação dos riscos do novo coronavírus para seus funcionários

A Amazon informou, nesta quarta-feira (13/5), que pretende estender até 18 de maio a suspensão das atividades em seus centros de distribuição na França, em vigor por quase um mês.

O anúncio foi feito depois de uma decisão judicial, exigindo a realização de uma avaliação dos riscos do novo coronavírus para seus funcionários.

A gigante americana do comércio eletrônico vai propor essa extensão em uma reunião hoje do comitê econômico e social central (CSE), de acordo com a diretoria.

"Nossos centros de distribuição são seguros. No entanto, mesmo [...] com uma taxa de manuseio acidental de produtos não autorizados da ordem de 0,1%, o risco de violar a decisão do tribunal de apelação pode resultar em multa de mais de um bilhão de euros por semana. Portanto, não temos escolha a não ser prolongar a suspensão temporária da atividade em nossos centros de distribuição franceses", afirmou a Amazon.

"Nossos clientes na França podem comprar vários milhões de produtos de empresas independentes que vendem na Amazon e através de nossa rede de logística global", acrescentou a empresa.

Os centros de distribuição da Amazon na França estão fechados desde 16 de abril. Sem trabalhar desde então, seus funcionários continuam recebendo o salário integral, depois que o governo francês rejeitou um pedido da empresa para colocá-los em desemprego parcial.

O Tribunal de Apelação de Versalhes decidiu em 24 de abril em favor da ação dos sindicatos. Eles exigiam uma avaliação dos riscos, a que os funcionários dos centros de distribuição da Amazon estariam expostos com o novo coronavírus.

Com isso, confirmou uma decisão do Tribunal de Nanterre tomada dez dias antes. 

O Tribunal de Apelação especificou e ampliou a lista de produtos que a Amazon pode continuar entregando, enquanto se aguarda essa avaliação, e estabeleceu uma multa de 100 mil euros por cada infração.