Um novo caso foi registrado na grande metrópole do centro do país, particularmente afetada pelo vírus e que permaneceu mais de dois meses em confinamento estrito, anunciou neste domingo a Comissão Nacional de Saúde. Este é o primeiro caso reportado na cidade desde 3 de abril.
O infectado é um homem de 89 anos que mora no distrito de Dongxihu, ao noroeste de Wuhan, segundo as autoridades locais.
O nível de risco epidemiológico neste bairro foi elevado de "pequeno" para "médio".
Wuhan era considerada uma zona de risco "pequeno" desde o fim da quarentena em 8 de abril e as atividades começaram a ser retomadas progressivamente.
Os estudantes do último ano do ensino médio retornaram às aulas na quarta-feira - todos de máscaras e respeitando as medidas de saúde estritas - após quatro meses de férias forçadas devido ao vírus.
Além do caso em Wuhan, a China registrou neste domingo 13 novos contágios de COVID-19 em seu território. É a primeira vez desde 1 de maio que o país anuncia um aumento de dois dígitos do número de contaminações em 24 horas.
A maioria dos novos casos aconteceu na região nordeste do país, onde a cidade de Shulan foi colocada em quarentena.
No sábado, a China admitiu que a covid-19 revelou "lacunas" em seus sistemas de saúde e prevenção de doenças infecciosas, no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, critica a maneira como Pequim administrou a crise.