"Quero pedir toda a cautela e prudência, porque o vírus não desapareceu, ainda está à espreita", disse o líder socialista em um pronunciamento. Na segunda-feira, metade dos 47 milhões de espanhóis entra na fase 1 do período de confinamento, um processo em etapas que seguirá até junho.
A medida, que permite reuniões de até 10 pessoas além de velórios e enterros, ainda não inclui Madri e Barcelona, as duas regiões mais afetadas pela pandemia.
O desconfinamento vai começar por cidades como Sevilha e Saragoça e regiões como as Ilhas Baleares, o País Basco e a Galícia, que segundo o governo, têm capacidade suficiente em seus hospitais.
A fase 1 vai permitir a reabertura de comércios de até 400m2, com capacidade limitada a 30%. Também voltarão a receber público, de forma reduzida, áreas externas de bares e restaurantes e museus.
Serão reabertas instalações esportivas ao ar livre e hotéis, mas áreas coletivas como piscinas e espaços para eventos devem permanecer fechadas. A Espanha, um dos países mais afetados pela pandemia no mundo, contabilizou 26.478 mortes até o momento, segundo o ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas aconteceram 179 óbitos, 50 a menos que na sexta-feira e bem abaixo do recorde de 950 por dia, no início de abril. Os casos confirmados somam no total 223.578, incluindo 47.500 profissionais de saúde.
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Seu governo obteve o apoio parlamentar necessário para prorrogar até 23 de maio o estado de emergência, em vigor desde 14 de março, que permite limitações estritas à liberdade de movimento e de reunião para combater a epidemia.