De acordo com a promotoria estadual, os corpos foram encontrados por volta da meia-noite de quinta-feira em uma casa.
As duas enfermeiras eram irmãs e trabalhavam no Instituto Mexicano de Seguridade Social (IMSS); a outra mulher era funcionária da área administrativa.
"Até o momento, não há provas que indiquem que seu desempenho, profissão ou emprego no setor de saúde tenham alguma ligação com a tomada de suas vidas", disse o promotor estadual, Gerardo Márquez, em coletiva de imprensa.
Desde que a pandemia do novo coronavírus começou em março no México, dezenas de médicos e enfermeiros foram vítimas de ataques em várias cidades, sendo apontados como possíveis disseminadores do vírus por estarem em contato com os doentes.
Também houve ameaças contra instalações hospitalares que atendem pacientes de COVID-19, onde foi necessária a intervenção da Guarda Nacional.
Segundo o promotor, uma das vítimas foi asfixiada e as outras duas estranguladas com um objeto externo. A casa onde os crimes ocorreram estava bagunçada, de modo que um possível roubo não foi descartado como motivação.
Zoé Robledo, diretor do Instituto Mexicano de Seguridade Social, condenou os eventos e disse que, juntamente com as autoridades locais, será realizada uma investigação completa.