A nova nave espacial chinesa, lançada no início da semana sem tripulação a bordo, "posou com êxito" na Terra nesta sexta-feira (8/5) após a missão de teste, anunciaram as autoridades.
A missão representou um triunfo tecnológico para a China, que permite ao país iniciar a construção de uma grande estação espacial, um projeto que deveria começar este ano e ser concluído em 2022.
O módulo de retorno à Terra da nave posou às 13H49 locais (2H49 de Brasília) em uma zona de aterrissagem pré-determinada no norte do país, indicou a agência chinesa responsável pelos voos tripulados (CMS).
Uma imagem que mostra a queda do aparelho amortecido por três paraquedas foi publicada pelo Diário do Povo, o jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC).
O principal objetivo da nave é transportar astronautas até a futura estação espacial e fazer voos tripulados até a Lua.
A nave foi lançada na terça-feira pelo foguete Longa Marca 5B, o mais potente utilizado até o momento pela China e que permitirá transportar os elementos da futura estação, chamada Tiangong ("Palácio celestial").
Desde 1999, a China já lançou várias naves espaciais "Shenzhu", construídas com base no modelo dos "Soyuz" soviéticos e depois russos.
O retorno sem problemas da nave tranquiliza os coordenadores do programa espacial chinês, depois que uma cápsula experimental se desintegrou na quarta-feira na reentrada na Terra, devido a uma "anomalia", segundo a CMS.