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Suprema Corte dos EUA dividida em caso de cobertura de contracepção

O caso se refere a uma das medidas emblemáticas da lei de seguro de saúde do ex-presidente Barack Obama, ''Obamacare'', que obrigou os empregadores a cobrir os métodos de contraconcepção dos funcionários

Correio Braziliense
postado em 06/05/2020 15:35
O caso se refere a uma das medidas emblemáticas da lei de seguro de saúde do ex-presidente Barack Obama, ''Obamacare'', que obrigou os empregadores a cobrir os métodos de contraconcepção dos funcionáriosA Suprema Corte dos Estados Unidos se mostrou dividida nesta quarta-feira (06) na discussão sobre uma reforma do governo de Donald Trump que busca limitar a cobertura de métodos anticoncepcionais, prejudicando o acesso, em nome da defesa dos valores religiosos. 

Os nove magistrados do tribunal, confinados desde meados de março devido ao novo coronavírus, analisaram o caso em uma conferência telefônica. 

O caso se refere a uma das medidas emblemáticas da lei de seguro de saúde do ex-presidente Barack Obama, "Obamacare", que obrigou os empregadores a cobrir os métodos de contraconcepção dos funcionários.

Segundo seus defensores, isso beneficiou mais de 56 milhões de mulheres que anteriormente não tinham acesso a métodos como pílulas ou DIU. 

Depois da eleição de Trump, com o apoio da direita evangélica em particular, seu governo decidiu conceder uma ampla isenção da norma a todos os empregadores com objeções "sinceras, morais ou religiosas".

Os tribunais bloquearam a reforma e seu futuro está agora nas mãos do mais alto órgão da justiça, que conta com novos magistrados conservadores nomeados por Trump. 

O tribunal deve emitir sua decisão em junho, mas a pandemia pode alterá-la.

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