Os nove magistrados do tribunal, confinados desde meados de março devido ao novo coronavírus, analisaram o caso em uma conferência telefônica.
O caso se refere a uma das medidas emblemáticas da lei de seguro de saúde do ex-presidente Barack Obama, "Obamacare", que obrigou os empregadores a cobrir os métodos de contraconcepção dos funcionários.
Segundo seus defensores, isso beneficiou mais de 56 milhões de mulheres que anteriormente não tinham acesso a métodos como pílulas ou DIU.
Depois da eleição de Trump, com o apoio da direita evangélica em particular, seu governo decidiu conceder uma ampla isenção da norma a todos os empregadores com objeções "sinceras, morais ou religiosas".
Os tribunais bloquearam a reforma e seu futuro está agora nas mãos do mais alto órgão da justiça, que conta com novos magistrados conservadores nomeados por Trump.
O tribunal deve emitir sua decisão em junho, mas a pandemia pode alterá-la.