Os 2,2 milhões de créditos concedidos desde o começo da segunda fase do programa "é maior do que o número de empréstimos concedidos durante toda a primeira fase", informaram em comunicado conjunto Steven Mnuchin, secretário do Tesouro, e Jovita Carranza, administradora da agência federal a cargo das pequenas e médias empresas.
As duas fases do programa, criado para ajudar a salvar os empregos afetados pela pandemia de Covid-19, totalizam 669 bilhões de dólares.
A verba faz parte de um pacote de estímulo de mais de 2,7 trilhões de dólares para apoiar a maior economia do mundo, atingida pela pandemia.
"Viveremos meses muito difíceis", previu neste domingo o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, em entrevista à rede de TV CNN. Ele, no entanto, mostrou-se otimista em relação à saída da crise, citando estudos que prevêem "um rebote" no segundo semestre e, principalmente, em 2021.
Segundo Kudlow, o governo de Donald Trump estuda "uma lei adicional" para autorizar um plano de ajuda às pequenas e médias empresas bem mais amplo. "Estamos em uma espécie de período de pausa, de cerca de 15 dias, para estudar o impacto dos empréstimos concedidos", comentou.
O governo mantém conversas com os líderes republicanos e democratas do Congresso para definir o conteúdo do próximo plano. Mas suas prioridades são diferentes, segundo declarações públicas de ambos os partidos.
O governo Trump foi criticado por conceder, através do primeiro programa, 350 bilhões de dólares a empresas às quais não correspondia a ajuda, normalmente destinada a companhias com até 500 funcionários.
O empréstimo, concedido por bancos que atuam como intermediários, converte-se em um subsídio se as empresas beneficiárias mantêm ou voltam a contratar seus funcionários.
No total, desde o lançamento da primeira fase, em 3 de abril, a agência das pequenas e médias empresas processou "mais de 3,8 milhões de empréstimos, ou mais de 500 bilhões de dólares, em ajuda econômica em menos de um mês", assinala a nota à imprensa.