De acordo com o comitê sobre a Covid-19 do ministério da Saúde, na cidade de Aden (sul) foram registrados cinco novos casos de pessoas infectadas, um total de seis contaminações em todo o país.
Destas pessoas, duas morreram, informou o ministro da Saúde, Nasser Baum.
Os pacientes infectados foram submetidos a dois exames e ambos deram positivo.
Isolado devido ao conflito que envolve desde 2014 o governo, apoiado por uma coalizão militar liderada por Riad, e os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, o Iêmen parece ter escapado até o momento da pandemia, que matou mais de 224 mil pessoas no planeta.
Diversas ONGs, no entanto, temem uma catástrofe caso o vírus se propague no país, o mais pobre da península arábica e onde a guerra aniquilou um sistema de saúde já frágil.
Desde a intervenção da coalizão em 2015, o conflito provocou dezenas de milhares de mortes, principalmente de civis, de acordo com as ONGs, e provocou a pior crise humanitária do mundo, com 24 milhões de iemenitas - mais de 80% da população - que dependem da ajuda da ONU.
Mais de três milhões de pessoas foram deslocadas pelo conflito. Muitas vivem em acampamentos nos quais correm o risco da propagação de doenças como malária e cólera.