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Projetos avançam em diferentes países


Em estágio avançado, a pesquisa da Universidade da Oxford se junta a mais de  de 100 projetos de vacina contra a Covid-19, segundo a London School of Hygiene & Tropical Medicine. A famosa faculdade de medicina britânica cita 119 projetos de imunização contra a doença em fase de desenvolvimento “pré-clínica”, quando ainda não foram iniciados os testes com humanos.

Oito projetos alcançaram a etapa de testes clínicos de fase I em seres humanos — quatro na China, dois nos Estados Unidos, um na Alemanha e um no Reino Unido. Nessa fase, o principal objetivo é comprovar a segurança e, em menor medida, a eficácia de um produto médico. Os testes de fase II e depois de fase III, realizados em maior escala, visam  avaliar a eficácia, antes que as autoridades de saúde aprovem a eventual comercialização.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e grandes laboratórios farmacêuticos estimam ser possível ter uma fórmula eficaz em um prazo mínimo de 12 a 18 meses. Alguns especialistas, como a britânica Sarah Gilbert, professora da Universidade de Oxford, e Frédéric Tangy, do Instituto Pasteur, consideram possível ter uma vacina até o fim deste ano.

Manter a rotina

Atenta a outra frente da imunização, a  Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) ressaltou, ontem, a importância de as autoridades manterem os programas de vacinação durante a pandemia. “Se ficarmos para trás nas imunizações de rotina, principalmente para crianças, corremos o risco de surtos, sobrecarregando hospitais e clínicas com doenças evitáveis”, justificou Carissa F. Etienne, diretora da entidade.

Segundo Etienne, se os países não tomarem esse cuidado, “levará meses ou até anos para reverter” os impactos nos sistemas de saúde. A sugestão é de que se dê prioridade “para proteger os profissionais de saúde, os idosos e as populações vulneráveis de outras infecções respiratórias, como influenza e pneumococo, que podem levar a mais hospitalizações e podem ser mais difíceis de diagnosticar no contexto da Covid-19”.

A situação do sarampo na região também foi lembrada a coletiva. As taxas de cobertura estão caindo na Venezuela, no Brasil e na Colômbia e em alguns estados dos EUA. “Enquanto falamos, pelo menos três países estão trabalhando para conter surtos de sarampo na América Latina”, ressaltou Etienne.  “Os esforços para controlar o sarampo devem continuar em segurança, em meio à pandemia da Covid-19 ou corremos o risco de apagar mais de 20 anos de progresso.”



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Quantidade de pesquisas de desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19 que estão na fase pré-clínica, antes dos testes com humanos, segundo a London School of Hygiene & Tropical Medicine.